O guarda-redes espanhol Iker Casillas, que, em 04 de agosto anunciou o fim da sua carreira, lamenta não a ter terminado como sonhou e admite o orgulho de ser um dos maiores de sempre na sua posição.
“Não foi uma decisão difícil, porque não fui eu quem a tomou. Chegou imposta pelas circunstâncias e não tive escolha a não ser aceitá-la. É verdade que, antes do meu ataque cardíaco, pensava há um ou dois anos como seria o meu futuro. Logicamente, a cada dia estava mais perto de me retirar, mas não acabou como eu gostaria. Isso deixa-me triste”, assumiu.
Em entrevista à revista 'France Football', que será publicada na terça-feira, o campeão do mundo pela Espanha em 2010 e da Europa em 2008 e 2012 sustenta que não teve de se retirar devido a uma lesão grave, “mas por algo sério”, que teve a “sorte” em livrar-se.
“Devo estar grato, porque tive uma carreira de sucesso com mais momentos mágicos do que caóticos", disse o atleta, que foi um símbolo do Real Madrid, uma lenda na seleção espanhola e que terminou a carreira com títulos no FC Porto.
A France Football nomeou Casillas como um dos melhores guarda-redes da história, ao lado, por exemplo, do italiano Gianluigi Buffon (Juventus) e do alemão Manuel Neuer (Bayern Munique), dois dos atletas que o espanhol mais aprecia.
“Um grande guarda-redes é aquele que te dá segurança. É o que diz qualquer defesa, que deseja acima de tudo que o guarda-redes transmita uma sensação de segurança. Há muitos bons (...), mas se um guarda-redes não transmite segurança para as defesas, algo não funciona", analisou.
Casillas assume ser fã de Buffon, mas confessa “preferência” por Neuer, elogiando ainda Courtois (Real Madrid), Oblak (Atlético de Madrid), Ter Stegen (Barcelona) e Alisson (Liverpool).
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