O ex-vice-presidente do Sporting, Carlos Vieira, apresentou, esta quarta-feira, a candidatura à presidência do clube e revelou a intenção de "dar continuidade a tudo de bom que foi feito desde 2013", mas demarcando-se de Bruno de Carvalho.

"Considero que reunimos as melhores condições para dar continuidade a tudo de bom que foi feito desde 2013. Entendemos que havia espaço para continuarmos esse projeto. A equipa continua, o fundamental está cá. Não há um abandono, há, sim, uma decisão tomada por vários elementos de avançar para esta candidatura", começou por afirmar aos jornalistas.

Carlos Vieira, que, posteriormente, irá apresentar os nomes que farão parte da sua lista, é o sexto candidato ao ato eleitoral de 08 de setembro, juntando-se a Frederico Varandas, Fernando Tavares Pereira, Pedro Madeira Rodrigues, Dias Ferreira e Bruno de Carvalho.

O ex-vice-presidente da direção de Bruno de Carvalho, que tinha o pelouro da área financeira, referiu que "não há ponto de união" entre as duas candidaturas e disse que "as pessoas vão perceber as diferenças".

De resto, Carlos Vieira esclareceu que não houve qualquer rutura com o anterior presidente e assegurou que, durante a crise institucional, que levou à destituição da direção da qual fazia parte, apenas foi leal ao Sporting e não ao antigo líder 'verde e branco'.

"Eu estive com o projeto Sporting. Quis garantir que as coisas continuavam a funcionar e fui fiel ao mandato que me foi incumbido. Não estava com este ou com aquele. Estava com o projeto. Não há aqui lealdades individuais. Vamos manter o projeto e tentar melhorar as coisas menos boas que aconteceram", sublinhou.

Por outro lado, no que diz respeito ao processo de suspensão de que é alvo, tal como os restantes elementos do Conselho Diretivo destituído, Carlos Vieira sugeriu aos membros da comissão de fiscalização que, caso haja punição, "suspendam a mesma e que esta seja aprovada ou ratificada pelos sócios numa Assembleia Geral".

O antigo dirigente do clube de Alvalade assegurou igualmente que, caso seja eleito, José Peseiro manter-se-á como treinador da equipa de futebol e anunciou a intenção de construir uma nova academia para o futebol, em Lisboa.

"O nosso património é para preservar, reforçar e modernizar. Vamos construir uma nova Academia Sporting para o futebol, na Grande Lisboa, tendo já sido iniciados contatos com as câmaras municipais. Trata-se de um polo de maior centralidade, com todas as condições de segurança, que permitirá o resguardo necessário, mas também uma maior proximidade ao estádio (Alvalade)", adiantou.

O projeto de negociação com os parceiros financeiros, o regresso do basquetebol sénior ao clube, a criação da 'Rádio Sporting' e de uma academia para as modalidades são outras das ideias deixadas pelo candidato.

Já no que concerne à posição do clube na SAD, foi perentório: "A posição maioritária do clube na SAD é uma condição de que não abdicaremos nunca. No entanto, isso não impede que se mantenham relações saudáveis com investidores e, em particular, com todos os acionistas."

As eleições do Sporting estão marcadas para o dia 08 de setembro.

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