O Benfica foi ao Estádio Cidade de Barcelos vencer o Tirsense por 5-0, colocando-se com um pé e meio na final da Taça de Portugal 2024/25. A segunda mão, na Luz, será apenas para cumprir calendário.

Apesar das muitas mexidas (nove) introduzidas por Bruno Lage no onze inicial em relação à equipa que entrou em campo no triunfo de domingo sobre o FC Porto, as águias, mesmo sem acelerarem muito, chegaram com naturalidade ao intervalo a vencer por 2-0, graças a um autogolo e ao primeiro golo do jovem João Rego pela equipa principal dos encarnados. No segundo tempo, Prestianni e Arthur Cabral saltaram do banco para marcar, antes de Schjelderup fechar a contagem.

Tirsense tentou dar ar da sua graça, mas Benfica cedo marcou

O Tirsense, que já fez história nesta edição da Taça de Portugal ao tornar-se na primeira equipa do quarto escalão a atingir as meias-finais da 'prova rainha' do futebol português, tentou dar um ar da sua graça no ataque.

O primeiro remate pertenceu ao Benfica, por Amdouni, mas logo a seguir a turma de Santo Tirso ameaçou, numa bola parada batida para a grande área do Benfica. Jorge Silva e Gonçalo Cardoso, contudo, atrapalharam-se um ao outro e a bola acabou nas mãos de Samuel Soares, esta noite titular na baliza das águias.

E depressa o Benfica retomou em definitivo as rédeas da partida. Os jovens Leandro Santos e João Rego tentaram a sua sorte, antes de surgir o primeiro golo, numa infelicidade de João Pedro, defesa do Tirsense, que aos 16 minutos desviou para dentro da própria baliza um cruzamento de Dahl.

João Rego estreia-se a marcar e Benfica abranda

Mesmo sem pressionar por aí além, o Benfica instalou-se ainda mais no meio-campo contrário e foi com naturalidade que chegou o segundo golo, a meio do primeiro tempo. Grande passe de Schjelderup e João Rego apareceu vindo de trás a rematar para o 2-0.

A vencer por 2-0 antes da meia hora de jogo, o Benfica abrandou um pouco o ritmo, limitando-se a controlara as operações até ao intervalo e permitindo mesmo uma segunda incursão do Tirsense na sua área, ainda que sem perigo.

Perigo criou, sim, Amdouni à beira do intervalo, mas as águias ficaram-se mesmo pela vantagem de dois golos à saída para os balneários.

Golos da segunda parte vieram (quase todos) do banco

A superioridade do Benfica continuou a ser evidente nos segundos 45 minutos. O Tirsense ia tentando fazer algo, mas com o passar dos minutos ia perdendo a força e o ânimo. O Benfica, contudo, não criava muito perigo e foi preciso Bruno Lage mexer para aparecerem mais golos.

Há muito ausente, Prestianni saltou do banco aos 65 minutos e dois minutos depois recebeu de Schjelderup para, com um remate colocado já dentro da grande área elevar para 3-0.

O 4-0 surgiu pouco depois, por outro homem que havia entrado pouco antes. O brasileiro Arthur Cabral tinha saltado do banco juntamente com Prestianni e voltou aos golos aos 72 minutos, assistido por outro suplente, Tiago Gouveia.

O quinto e último golo não foi marcado por um suplente, mas foi fabricado por Prestianni, que entrou em campo determinado a mostrar a Bruno Lage o que vale e, com um grande trabalho na grande área do Tirsense, serviu Schjelderup para o 5-0 final, resultado que não deixa dúvidas quanto à superioridade do atual líder da I Liga sobre o 8.º classificado da Serie A do Campeonato de Portugal, quarto escalão do futebol português.

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