O antigo diretor desportivo do Sporting garantiu, esta quarta-feira, que desconhecia os esquemas de vigilância aos jogadores do clube por parte de Paulo Pereira Cristóvão.
"Nunca tive conhecimento de nenhuma das empresas de vigilância de que se fala. Pereira Cristóvão não tinha relação com a equipa porque não era membro da SAD. Tomei conhecimento das vigilâncias aos jogadores como atividade organizada através da imprensa. Não posso dizer que ele nunca me tenha dito que o jogador A ou B chegou às 3 da manhã a casa, mas são procedimentos normais. Estou nesta actividade desde 1999, trabalhei em três clubes e sempre foi normal que estas informações me chegassem. Daí até serem feitas de forma organizada...", confessou Carlos Freitas durante o julgamento no tribunal, que deverá contar também com a presença de Godinho Lopes, presidente do Sporting na altura.
“Para mim era fácil saber através dos meus amigos se um jogador se deitou tarde ou foi à discoteca. Nunca precisei de solicitar este tipo de serviços”, acrescentou.
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