Bruno de Carvalho já reagiu a decisão do Ministério Público que pediu a absolvição de Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, Nuno Mendes ‘Mustafá’ e Bruno Jacinto, acusados da autoria moral da invasão à Academia do Sporting, em Alcochete.
O ex-presidente dos 'leões' sublinhou que "recuperou a crença na justiça portuguesa" com esta decisão do Ministério Público, que nas alegações finais do processo do ataque à Academia do Sporting, pediu a absolvição do antigo presidente do clube, o líder da claque e o Oficial de Ligação aos adeptos, todos acusados de ter incitado os outros 41 arguidos do processo a invadir a Academia e a agredir os jogadores em 15 de maio de 2018.
"O pedido de absolvição, por parte do MP, foi, para mim, uma notícia merecida e que dedico à minha companheira, às minhas filhas e pais, aos meus advogados (em especial ao Miguel) e às pessoas que sempre lutaram pela crença na minha inocência e pela reposição da verdade", escreveu nas redes sociais.
Eis a publicação de Bruno de Carvalho
"Processo Alcochete
Hoje foi apenas mais uma etapa neste longo e árduo processo. Falta a decisão do colectivo de Juízas.
Mas se sempre me revoltei perante a postura de Cândida Vilar, hoje tenho de enaltecer a postura de uma Mulher com letra grande: a Senhora Procuradora Fernanda Matias.
Clara, objectiva, honesta e apenas movida pela vontade de fazer Justiça!
Hoje recuperei um pouco da minha crença na Justiça.
O pedido de absolvição, por parte do MP, foi, para mim, uma notícia merecida e que dedico à minha companheira, às minhas filhas e pais, aos meus advogados (em especial ao Miguel) e às pessoas que sempre lutaram pela crença na minha inocência e pela reposição da verdade.
Ainda nada está ganho mas esta sensação de início de justiça tinha de ser partilhada com todos!
Seguimos juntos!"
O Ministério Público pediu a absolvição de Bruno de Carvalho, Nuno Mendes ‘Mustafá’ e Bruno Jacinto, acusados da autoria moral da invasão à Academia do Sporting, em Alcochete.
O antigo presidente do clube, o líder da claque e o Oficial de Ligação aos adeptos, respetivamente, estavam acusados de ter incitado os outros 41 arguidos do processo a invadir a Academia e a agredir os jogadores em 15 de maio de 2018.
Na 36.ª sessão do julgamento, a que Bruno de Carvalho assistiu, a Procuradora do Ministério Público, Fernanda Matias, entendeu que “não se fez prova de que os arguidos tenham incitado outros arguidos à prática de atos criminosos”.
Bruno de Carvalho, juntamente com Nuno Mendes, e Bruno Jacinto, estavam acusados da autoria moral de 40 crimes de ameaça gravada, 19 crimes de ofensas à integridade física qualificadas e por 38 crimes de sequestro.
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