Depois de, esta quinta-feira, ter visto no tribunal de Monsanto confirmada a sua absolvição como autor moral moral da invasão à Academia do clube, em Alcochete, a 15 de maio de 2018, Bruno de Carvalho falou aos jornalistas, reforçando as críticas que já havia deixado, à chegada, à comunicação social e afirmando que a leitura da sentença veio apenas confirmar aquilo que já sabia há dois anos.
"Espero que tenham ouvido e percebam a diferença. Às vezes não percebem. Estão a falar com pais, filhos. Tenho pais, filhas, que tiveram de ouvir o que não queriam. Tribunal teve muito cuidado a dizer muitas vezes que não foram feitas provas. É muito diferente. Dizem que fui absolvido por falta de provas. Não podem perpetuar o crime que foi feito sobre mim. Se tiverem a coragem de dizer que fui absolvido porque fui considerado inocente, posso começar a sair do meu confinamento de dois anos", sublinhou.
O antigo presidente do Sporting disse que a decisão do tribunal foi apenas o confimar daquilo que dizia há dois anos. "Não é um alívio. Foi efetuado um crime como nunca tinha visto em Portugal. O que aconteceu hoje? Foi a assunção de uma coisa que eu sabia há dois anos. Está nas vossas mãos não perpetuar isso. Já chega. Foi um crime", frisou.
Bruno de Carvalho abordou também a possibilidade de vir a ser readmitido como sócio do Sporting. "Já disse que era de elementar justiça que isso acontecesse. Está na consciência dos sportinguistas", frisou.
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