Nos primeiros quinze minutos, as duas equipas quiseram mostrar serviço aos treinadores e alguma rapidez de jogo no relvado perante os adeptos que “pintalgavam” as bancadas, não muitos. Foi nesta altura que surgiram os golos.
Gaitán e Matic deram os primeiros avisos e Cardozo marcou mesmo, como tem sido seu hábito neste torneio de pré-época (passa a ser o melhor marcador do torneio com 5 golos). Uma boa combinação entre Gaítan e Aimar. Este último cruzou, aparecendo Cardozo em boa posição para fazer o primeiro golo do jogo.
O PSG respondeu logo a seguir pela sua unidade mais movimentada. Nené fugiu à marcação de André Almeida e flectiu para o meio, surgindo na cara de Artur, fazendo o golo do empate.
O jogo manteve-se divido em oportunidades. As bolas paradas davam origem aos lances mais perigosos do Benfica. Cardozo e Javi Garcia puseram à prova Douchez.
Enquanto que o PSG procurava em ataques continuados os caminhos para o golo, utilizando preferencialmente a ala esquerda do ataque onde Nené era um quebra-cabeças para o jovem André Almeida.
No que diz respeito a reforços, Artur e Matic foram os jogadores em destaque. O guarda-redes pela segurança que transmitiu sempre à defesa, e o sérvio pela forma como fez a vez de Javi Garcia no meio-campo encarnado com bons apontamentos.
Na segunda parte, Jorge Jesus promoveu a estreia de Witsel e chamou os reforços Nolito e André Coelho, entre outros atletas do plantel que entraram no terreno de jogo. Houve ainda o cuidado, por parte do técnico, de manter o quarteto defensivo (Miguel Victor, Javi Garcia, André Almeida e Fábio Faria) de modo a que este crie rotinas de jogo, tendo em vista a pré-eliminatória da Liga dos Campeões.
No PSG, Kombouare apresentou um onze completamente novo nos segundos 45 minutos.
Tendo em conta as alterações, o clube francês, com Luyindula e o reforço Gameiro na frente, foi empurrando o Benfica para o seu meio-campo, pondo à prova Artur durante os primeiros 15’ da segunda parte.
Porém foi o Benfica quem marcou, algo contra a corrente dos acontecimentos. O espanhol Nolito decidiu aparecer ao roubar a bola a um adversário na raça e servir Jara. O argentino agradeceu e correspondeu com o segundo golo do Benfica, aos 64’.
Pouco tempo depois, o PSG passou a jogar com 10 elementos, fruto da expulsão de Armand por acumulação de amarelos. Com o emblema francês diminuído, o Benfica aproveitou para passar a controlar o jogo e partir para uma boa exibição.
Aos 89’ Saviola rematou forte e fez o 3-1, golo que encerrou o resultado e deu a vitória aos encarnados.
No final do encontro decorreu a habitual série de penáltis – um dos critérios de desempate do torneio – em que o Benfica também saiu vencedor.
No segundo tempo, o reforço em maior destaque foi Nolito. O espanhol mostrou raça, boa técnica nos lances de “um para um” e ainda assumiu a responsabilidade de marcar livres.
Na sua estreia, Witsel quis mostrar serviço e deixou boas indicações, mesmo que o entendimento com os companheiros não fosse o melhor. O belga falhou ainda um castigo máximo, na série de grandes penalidades marcadas após o encontro.
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