O Benfica surge no 24.º posto e o FC Porto no 29.º de um estudo publicado pela Deloitte relativo aos clubes de futebol com mais receitas em 2018/19, no qual o Barcelona surge pela primeira vez no topo, à frente do Real Madrid.
De acordo com a edição anual do ‘Football Money League’, o Benfica subiu seis lugares neste ‘ranking’, ao registar 197,7 milhões de euros (ME) em receitas, numa época em que reconquistou o título de campeão nacional e chegou aos quartos de final da Liga Europa, depois de ter ‘caído’ na fase de grupos da Liga dos Campeões.
Com uma receita calculada em 176,2 ME, o FC Porto, vice-campeão nacional e que chegou aos ‘quartos’ da ‘Champions’, ocupa o 29.º lugar, numa lista em que apenas os dois emblemas portugueses, os holandeses do Ajax (23.º com 199,4 ME) e os russos do Zenit São Petersburgo (28.º com 180,3 ME) se intrometem entre os representantes das cinco principais ligas da Europa.
O ‘ranking’ é liderado pelo campeão espanhol FC Barcelona, que destronou o rival Real Madrid ao tornar-se no primeiro clube a ultrapassar a barreira dos 800 ME, totalizando 840,8, mais 83,5 do que os ‘merengues’ (757,3), vencedores da última edição da “liga do dinheiro”.
O Manchester United continua a ser o clube com mais receitas da Premier League, com 711,5, apesar de ter falhado a qualificação para a ‘Champions’, à frente dos rivais e campeões do Manchester City (610,6) e do Liverpool (604,7), vencedor da Liga dos Campeões e do Mundial de clubes.
O Bayern Munique manteve o quarto lugar do ‘ranking’, com 660,1 ME, à frente do Paris Saint-Germain (635,9), que subiu ao quinto lugar, por troca com os ‘citizens’.
O Tottenham (521,1), agora comandado por José Mourinho, subiu ao oitavo lugar do ‘ranking’, numa época em que chegou à final da ‘Champions’ e inaugurou o seu novo estádio, conquistando o título de emblema mais rentável de Londres, ao ultrapassar Arsenal e Chelsea.
A octocampeã italiana Juventus, que conta com Cristiano Ronaldo, recuperou o 10.º posto, com um total de 459,7 ME, enquanto os franceses do Lyon (17.º) e os italianos do Nápoles (20.º) foram as novidades no ‘top-20’, que continua a ser um exclusivo para os ‘big 5’ (Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França).
Segundo a Deloitte, “as receitas de transmissões televisivas continuam a ser a maior fonte de receita individual, representando 44% da receita total”, mais um ponto percentual do que na época anterior.
No total, os 20 clubes de futebol com maiores ganhos do mundo geraram um valor recorde de 9,3 mil ME em 2018/2019.
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