O presidente do Sporting explicou este domingo, na sua página no Facebook, que decidiu abandonar a Assembleia-Geral porque não admite desrespeito, nem grupos que, ao estilo de conspirações terroristas, não deixaram debater propostas do Conselho Diretivo (CD).

“Até podiam ter votado cem por cento contra [os pontos 6 e 7 da ordem de trabalhos em que o CD propunha a extinção do Conselho Leonino e a punição de grupos de associados que perturbassem o trabalho dos órgãos sociais]. Agora não admito desrespeito ao trabalho que fazemos em prol do Sporting, e que se agrupem, ao estilo de conspiração terrorista, para, antidemocraticamente, não deixar debater as propostas do CD”, escreveu Bruno de Carvalho naquela rede social.

Num longo texto, em que nada acrescenta em relação à reunião do CD marcada para segunda-feira para decidir se se demite ou não, Bruno de Carvalho lembrou que as alterações estatutárias e o regulamento disciplinar que defende foram alvo de um amplo debate com todos os órgãos sociais executivos, os serviços do clube e o próprio Conselho Leonino.

Mais à frente, explica que a AG não foi suspensa, mas sim terminada, depois do CD ter retirado os pontos 6 e 7 da ordem de trabalhos, nega que tenha havido qualquer tentativa de agressão ou confusão grave e garante ter saído calmamente pelo seu próprio pé, sem necessidade de segurança para o escoltar, mesmo depois de Pedro Madeira Rodrigues [seu concorrente nas últimas eleições do clube] lhe ter gritado que era “uma vergonha” e que aquilo “não era o Sporting Clube de Portugal”.

Na missiva, Bruno de Carvalho ataca vários associados clube que estiveram presentes na AG, nomeadamente Rui Morgado (ex-membro da Mesa da AG de Godinho Lopes e Carlos Severino (ex-candidato à presidência do clube) e criticou os argumentos invocados pelos que se opunham à proposta do CD e até a própria Mesa da Assembleia Geral (MAG).

“O tal velho hábito do antigamente, de ter de ir primeiro pedir autorização aos grupos e grupinhos do clube. Comigo isso não cola. Esses requerimentos deviam ter sido imediatamente recusados pela MAG, pois a AG foi devidamente marcada tendo sido cumpridos todos os preceitos legais, sem que essa decisão tivesse de ser votada”, comentou Bruno de Carvalho, para quem, “erradamente, colocaram a votação a decisão da MAG de recusar os requerimentos, o que levou ao fim da AG”.

Segundo o presidente do Sporting, o tempo que se passou entre leituras de requerimentos e a sua votação e contagem, fez com que “as pessoas se fossem ‘virando’ contra, cada vez mais”, tornando-se notório que a esmagadora maioria dos associados ainda presentes “não queriam debater o ponto 6 e 7, que só são polémicos para os aziados e grupos e grupinhos que vivem à volta do clube, e que têm eco na comunicação Social, que quer esconder os vouchers, emails e jogos para perder, e nos heróis do teclado da Net”.

Feito o que considerou ser o resumo da AG, Bruno de Carvalho finalizou o seu ‘post’ da seguinte forma: “Amanhã [segunda-feira] temos a reunião marcada, e hoje, um dia que começou tão bonito com a conquista de mais 2 títulos europeus, acaba tão mal com esta derrota na Amoreira... Como eu disse no meu discurso público da AG, nunca consigo desfrutar de nada! Mais uma noite sem conseguir dormir…”.

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