Discurso muito forte de Bruno de Carvalho na Assembleia-geral do Sporting que decorre este sábado em Alvalade. O líder leonino ´disparou` contra a oposição interna, num tom inflamado onde pediu mais militância e responsabilidade aos adeptos.

"É justo que um sócio que faz mal ao clube deixe de ser sócio, para depois voltar a ser sócio e não poder ser punido, porque, entretanto, prescreveu? Tinham chegado aí ou não? Tinham? É aqui que se perguntam as coisas, não é na internet. É aqui, não é a dar entrevistas aos jornais, como fez Rui Morgado, como fez Abrantes Mendes, é aqui!", atirou.

"O amplo debate é aqui, não é em grupos e grupinhos e o que fizemos foi vir à Assembleia Geral apresentar o nosso trabalho. E quando anunciámos que íamos fazer, tínhamos acabado de empatar em Setúbal, um soco no estômago que me doeu mais que a intervenção cirúrgica", disse Bruno de Carvalho.

Depois de criticar Abrantes Mendes e Rui Morgado, Bruno de Carvalho dirigiu-se aos sportinguistas que o critica em grupos nas redes sociais.

"É um clima de conspiração constante. Dos rivais, já nem me importam. Mas as minas internas são muito perigosas. Ditadura, dizem eles, Hitler, norte-coreano, quer ficar para sempre no clube, usa os ecrãs do clube e usa o Facebook do clube, dá-se mal com os atletas, depois no vídeo vês que se dá bem, é um palhaço".

"O presidente quer a ditadura? A ditadura quer é quem toma o Viagra! Estou farto disto, desta hipocrisia! Mi-li-tânciacia! In-te-ligência! Façam os grupos todos para chamar Cornélia à minha mulher, para me chamar filho da p... Mas, não enxovalhem o Sporting", prossegui.

"Somos a única direção nos últimos dez anos a dar património ao clube! A única! Já construímos um pavilhão ao clube! Nenhum terreno é um baldio! Tudo é possível de aproveitar! Vamos fazê-lo e ganhar dinheiro para o clube!", comentou, lançando depois um feroz ataque a quem o critica nas redes sociais, mas depois não aparece nas Assembleias-gerais para discutir os temas da atualidade leonina.

"Onde estavam os campeões do teclado nos últimos 20 anos?", perguntou.