O Vitória de Guimarães encerrou a I Liga portuguesa de futebol com um recorde absoluto de 63 pontos e foi quinto classificado, numa época com cinco treinadores, embora estável na tabela, a valer o terceiro apuramento europeu seguido.
Ao vencer em Arouca na 34.ª e última jornada (3–1), com o treinador interino Rui Cunha ao ‘leme’, o emblema vimaranense superou os máximos de 62 pontos, estabelecidos nas épocas 1995/96, a primeira com vitórias a três pontos, e 2016/17.
O técnico de 31 anos concluiu uma época que arrancou com Moreno, o treinador da época 2022/23, e prosseguiu com João Aroso, Paulo Turra e Álvaro Pacheco, ‘timoneiro’ vitoriano por mais de sete meses, ao longo de 26 jornadas nas quais a equipa minhota consolidou o quinto posto e se envolveu na luta pelo pódio.
Na ‘caminhada’ rumo ao quinto lugar, melhor classificação desde 2018/19, os minhotos atravessaram três mudanças técnicas nos dois primeiros meses, com Moreno a demitir–se em agosto, após vitória sobre o Estrela da Amadora (1–0), na jornada inaugural, João Aroso a vencer o Gil Vicente como técnico interino (2–1) e Paulo Turra a deixar cargo que ocupou por mês e meio, após triunfo sobre Estoril Praia (3–2).
Com o Vitória no sexto lugar, Álvaro Pacheco ocupou a vaga em 04 de outubro, depois de iniciar a época no Estoril, e contribuiu para um ciclo invicto de sete jogos, entre dezembro e janeiro, ‘coroado’ com o triunfo na receção ao agora campeão Sporting (3–2), à 13.ª ronda.
Quintos classificados desde a 12.ª jornada, os minhotos encostaram–se ao quarto lugar do rival Sporting de Braga no final da primeira volta e, depois de três jogos sem êxitos em fevereiro, alcançaram cinco vitórias seguidas entre março e abril, a última das quais no reduto do FC Porto (2–1).
A equipa de Guimarães entrou para as três últimas jornadas a três pontos dos ‘dragões’ e a dois dos ‘arsenalistas’, mas ficou de fora da luta pelo pódio após as derrotas com Rio Ave (2–1) e Sporting de Braga (3–2), com Álvaro Pacheco a sair logo depois.
Autor de 11 golos e cinco assistências, o atacante Jota Silva foi o elemento mais utilizado (2.698 minutos) e viu a época premiada com as duas primeiras internacionalizações ‘AA’ por Portugal, em março, no triunfo sobre a Suécia (5–2) e na derrota com a Eslovénia (2–0).
Segundo melhor marcador, com 10 golos, André Silva rumou, em março, aos brasileiros do São Paulo, deixando uma equipa assente nos médios Tomás Händel e Tiago Silva e nas ‘subidas’ dos laterais Bruno Gaspar e Ricardo Mangas.
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