O Gil Vicente cumpriu o principal objetivo de se manter, pela sexta época consecutiva, no principal escalão do futebol português, mesmo passando por uma temporada de algumas oscilações, que ainda causaram preocupações na parte final do campeonato.
O emblema de Barcelos, que assegurou a permanência a duas jornadas do final da prova, fechou as contas classificativas no 12.º lugar, com 36 pontos, menos um que em 2022/23, quando terminou no 13.º posto.
Os minhotos começaram a temporada com a tarefa de reformularem o plantel, após as saídas de mais de uma dezena de jogadores, alguns deles preponderantes, como o avançado Fran Navarro, o médio Vítor Carvalho ou os defesas Tomás Araújo e Ádrian Marín.
O treinador Vítor Campelos, ex-Desportivo de Chaves, foi o escolhido para liderar essa tarefa, rendendo no cargo Daniel Sousa, que não viu o contrato ser renovado, depois de salvar a equipa da descida na época passada.
Para reconstruir o plantel, foram recrutados alguns jovens jogadores, como Félix Correia ou Martim Neto, e outros atletas sem experiência de futebol português, com Maxime Dominguez, Mory Gbane ou Tidjany Touré.
Com tantos novos elementos, a equipa demorou a sincronizar-se, mas, mesmo com uma prestação de altos e baixos, conseguiu fechar a primeira volta do campeonato no 15.º lugar.
No mercado de inverno foram feitos alguns ajustes, sobretudo no setor defensivo, com as entradas de Alex Pinto e Buatu, mas os ‘galos’ sentiram mais dificuldades na segunda metade da época, no campeonato, mesmo chegando aos ‘quartos’ da Taça de Portugal, afastados pelos vizinhos do Vitória de Guimarães.
Nessa fase mais complicada, e mesmo arrancando um empate caseiro ao FC Porto, o Gil Vicente esteve sete jornadas seguidas sem vencer, numa sequência à qual não resistiu o técnico Vítor Campelos.
Para o render no cargo, os responsáveis do emblema barcelense, que, entretanto, trocaram de presidente, com Avelino Dias da Silva a render o irmão Francisco Dias da Silva, apostaram em Tozé Marreco, técnico com quatro anos de atividade, e sem experiência da I Liga, que chegou do Tondela, do segundo escalão.
O ‘risco’ compensou, e nessa reta final, os ‘galos’ levantaram a ‘crista’ e com quatro jogos seguidos sem derrotas [duas vitórias e dois empates] garantiram a manutenção no ‘poleiro’ maior do futebol nacional.
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