Em declarações à agência Lusa, Aprígio Santos referiu: "Não desejo comentar a orquestração de alguém que desportivamente não conseguiu os seus objectivos no terreno de jogo e agora, a qualquer preço, pretende-os atingir na secretaria".
A Comissão Executiva da Liga Portuguesa de Futebol Profissional vai apresentar uma denúncia junto da Procuradoria da República da Comarca da Figueira da Foz contra os dirigentes da Naval e contra o Revisor Oficial de Contas pela prática de um crime de falsificação de documentos.
Para o efeito, a LPFP vai remeter o original do processo disciplinar de que a Naval 1.º de Maio foi alvo, em Outubro de 2009, e apresentar queixa junto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.
Antes de avançar para qualquer decisão final do foro interno desportivo, sob a alçada da LPFP, a comissão executiva suspende o procedimento administrativo até que o tribunal competente se pronuncie sobre a matéria.
O procedimento administrativo com vista à eventual revogação da admissão da Naval 1.º de Maio na Liga, em 2009/2010, fica assim condicionado à prévia verificação judicial da declaração de falsidade ou não do documento.
As diversas jurisdições em causa neste processo - disciplinar, administrativa e penal - são autónomas, pelo que a decisão no âmbito de cada uma delas não estende a sua eficácia às outras.
Nuno Mateus, jurista da Naval, delegou todos os esclarecimentos no presidente do clube, Aprigio Santos, enquanto o Revisor Oficial de Contas Carlos Alberto Marques Santos se encontra incontactável.
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