António Silva Campos tomou hoje posse para o quinto mandato na presidência do Rio Ave, mas antecipou que os próximos três anos serão "dos mais difíceis" desde que assumiu a liderança do clube, da I Liga portuguesa de futebol.

"Temos três anos muito complicados pela frente. Provavelmente os mais difíceis desde que estou na presidência. O futuro é incerto. A pandemia não desarma e as consequências serão certamente muito profundas, a todos os níveis. Teremos de encontrar soluções alternativas para as aflições que irão surgir", disse o dirigente.

Ainda assim, o António Silva Campos apontou que o clube "tem de aprender a lidar com esta realidade" e mantém a ambição de completar as profundas obras projetadas nas infraestruturas do clube.

"Temos muitos projetos pela frente, que são fundamentais para o futuro do clube. A academia, a bancada nascente, os espaços de treino, e o desenvolvimento do complexo desportivo. Temos de estar à altura das exigências", partilhou o líder do emblema vila-condense.

António Silva Campos, que foi reeleito a 16 de novembro, num sufrágio com lista única, onde participaram 665 sócios, um número recorde de votantes na história do clube, agradeceu "a confiança demonstrada" no seu projeto, garantindo sentir "ainda mais responsabilidades".

A cerimónia de tomada dos novos órgãos sociais do clube teve o simbolismo de ser realizada na sede do clube, na zona ribeirinha da cidade, que há mais de 20 anos estava encerrada, devido ao estado degradação.

O edifício, de três pisos, foi alvo de profunda de requalificação, e, em breve, vai receber o futuro museu do Rio Ave e pautar-se como um local de ponto de encontro dos associados no coração de Vila do Conde.

"Este é, para mim, um momento com um significado muito especial. A sede do Rio Ave é e será o espaço privilegiado do clube na sua ligação à cidade e ao sócio", partilhou António Silva Campos.