O presidente do Sporting de Braga, António Salvador, disse hoje que vai recorrer da suspensão de dois meses e meio imposta pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol por considerá-lo injusto.

O castigo conhecido esta semana diz respeito às declarações do dirigente, em conferência de imprensa, após derrota com o Sporting por 3-2 (30 de abril), na última época, nas quais pediu a intervenção do Ministério Público.

"Tanto não é justo que vou recorrer [para o Conselho de Justiça] deste castigo, isso é claro. Depois dessas declarações, que não tiveram a ver só com esse jogo, mas com o acumular de situações ao longo de toda a época que tiveram influência na classificação no final do campeonato, reuni-me com o Conselho de Arbitragem, que validou todos os lances que mostrámos em que fomos prejudicados. Mas mesmo castigado, vamos estar muito atentos, não vou retirar uma vírgula, um milímetro na defesa intransigente na defesa do nosso clube", afirmou.

António Salvador, que falava à margem da tomada de posse do novo Conselho Cultural e Social do clube, do provedor do sócio e dos diretores das modalidades recentemente eleitos para o quadriénio 2017/21, revelou que Makaridze esteve perto de assinar pelo Sporting de Braga, mas exigências de última hora do guarda-redes georgiano do Moreirense goraram a transferência.

"Neste clube não chega só ter qualidade para jogar futebol, há outros valores que não dispensamos e o Makaridze não os teve e não os tem e é por isso que não chegámos a acordo com ele. Não é e não será jogador do Braga, mas não estamos preocupados, porque temos três guarda-redes atualmente", disse.

O líder 'arsenalista' revelou ainda a saída de Martínez para o Houston Dynamo, da liga norte-americana: "É verdade, há um princípio de acordo, já há troca de documentos e, se tudo correr bem nos exames médicos, a transferência vai ser feita."

Sobre o Conselho Cultural e Social e o provedor do sócio disse esperar que possam ajudar "a marcar uma nova era na instituição, um salto rumo à modernidade e um relacionamento mais alargado com a sociedade e comunidade".

"Somos muito mais do que um clube de futebol ou coletividade desportiva, somos um importante agente social presente na dinâmica da cidade e que se associa às suas tradições", disse.

Órgão criado pela primeira vez no Sporting de Braga, o Conselho Cultural e Social será presidido por Jorge Sequeira, enquanto o provedor do sócio continuará a ser António Lopes.

"O futebol é cultura, porque cultura é aquilo que um povo, uma região, guarda como comum. Queremos fazer o clube chegar ainda mais à cidade e trazer a cidade ao clube. Temos o propósito de que o clube seja ainda maior, com mais e melhores adeptos, (...) mas bater no peito e beijar o emblema não chega, isso é demagogia", disse Jorge Sequeira, candidato nas últimas eleições à presidência da república.

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