Em dia de chuva, o Sporting só conseguiu a chuva de golos na segunda parte frente ao Moreirense. Nos primeiros 45 minutos em Alvalade, os ferros, Kewin Silva e o VAR causavam algum nervosismo nas bancadas, mas tudo se desbloqueou depois do intervalo, em grande estilo.
Com remates de meia-distância, cruzamentos, bolas paradas e jogadas interiores, tudo ficou resolvido por um trio: Hjulmand deu o mote, Gyökeres (que bem que joga de costas e corre durante 90 minutos!) e Diomande fecharam as contas.
Para o final, fica na memória dos adeptos leoninos o topo da tabela classificativa ao lado do FC Porto e com um olho no que o Boavista fará hoje frente ao Chaves.
O jogo: Ferros, VAR, mas o Sporting resolveu na segunda parte
O Moreirense apareceu em Alvalade com cinco defesas e o Sporting apostou em Gyökeres sozinho na frente de ataque (Paulinho começou do banco). Ainda assim, a primeira grande oportunidade foi dos visitantes por André Luís que atirou a bola ao poste aos seis minutos.
Morita e Esgaio tiveram a primeira dupla oportunidade do Sporting, mas Kewin Silva também se mostrava à altura. Pouco depois, Hjulmand ensaiou o que iria fazer na segunda parte, mas os ferros evitaram o 1-0. O VAR também evitou pouco depois a vantagem e o guardião do Moreirense brilhou antes do intervalo após remate de Nuno Santos e Morita.
No segundo tempo, voltou a ser o Moreirense a ameaçar e a aproveitar um Adán longe da baliza, mas parece que foi disso que o Sporting precisou para resolver as contas. Hjulmand disse sim à entrada da área e desta vez não houve nada a parar o remate do dinamarquês.
Tudo começava a correr bem à equipa da casa e, pouco depois, Nuno Santos chegou com esforço à linha de fundo e foi recompensado. Gyökeres estava no centro da grande área para cabecear para o 2-0.
Do lado dos Cónegos, Maracás foi expulso aos 88 minutos e já não assistiu ao 3-0 de Diomande no período de compensação.
Veja o resumo
O momento
Hjulmand desfaz a igualdade - Num momento em que tudo parecia complicado para o Sporting, o médio dinamarquês fez valer a sua meia-distância depois de já a ter ensaiado na primeira parte. O 1-0 desfez assim a muralha do Moreirense e ajudou a resolver o encontro aos 55 minutos.
O melhor
Gyökeres - Mais um jogo tremendo do avançado sueco. Quase sempre a jogar de costas para a baliza, já é dificil contar a quantidade de faltas que sofreu e os quilómetros que percorreu dentro de campo. Marcou o 2-0 e, já depois dos 90 minutos, continuava com vontade de furar a barreira do Moreirense.
Em noite não
Edwards - Uma aposta que acabou por não ter o impacto que Rúben Amorim desejaria. O extremo inglês bem tentou desbloquear a linha mais defensiva do Moreirense, mas a falta de eficácia na definição acabou por ser um entrave à boa exibição.
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