Rúben Amorim, treinador do Sporting, em declarações na conferência de imprensa após a vitória do Sporting em casa do Farense.

Recorde de 27 jogos sem perder: "Principalmente quando se fala numa crise, [é importante] bater um recorde histórico do clube, atingir essa marca. Mérito aos jogadores, a muitos miúdos da formação, a uma equipa que soube sofrer quando teve de sofrer, fez o golo, não soube matar o jogo, sofreu no fim e, como é normal, a ansiedade cresceu. Mas penso que é justo, o Farense teve as suas oportunidades, nós também. Podíamos ter saído com bola com outra qualidade, foi um jogo dividido, um bom jogo. Somos uns justos vencedores"

Maior desafio para os próximos jogos: "É escolher os melhores jogadores, porque eles treinam todos muito bem. O grande desafio desta equipa técnica é escolher o melhor onze para o jogo com o Belenenses, esse é o único foco, um jogo que vai ser muito difícil, como todos até aqui"

Três jogadores no meio-campo: "Sabíamos que o campo era curto, que iram haver muitas segundas bolas, que queríamos mais gente no meio para ficar com a bola. (...)  Tivemos fases em que variando o centro dos jogos conseguimos criar espaço para jogar. Por vezes conseguimos, outras vezes não"

Ansiedade: "Houve duas bolas que estavam fora de jogo e criam ansiedade. Aqui ou ali a equipa mostra inexperiência, o Nuno Mendes nas segundas bolas, o Inácio no fim... Mas quando a ansiedade cresce, nota-se a inexperiência. Não sei se teve a ver com a saída do João Mário. (...) O Farense pressionou-nos e é notória a ansiedade no fim"

Vitória retira pressão: "Retira alguma desconfiança dos adeptos, mas na equipa não. A equipa é candidata a vencer o próximo jogo. Não vamos esconder que há uma ideia nos sportinguistas, são muitos anos, e os adeptos têm de saber sofrer e têm de pensar como a equipa, que é jogo a jogo"

Más decisões são fruto da ansiedade: "É difícil dar razões. Penso que não é pela ansiedade, mas a ansiedade no fim tem a ver com a incapacidade de chegar ao segundo golo. Na finalização não tem a ver com a ansiedade, são fases do futebol que, a meu ver, não tem explicação. Já tivemos fases em que fizemos um remate e fazíamos um golo. Há ansiedade por não fazermos o segundo golo, mas acho que não afeta a finalização"