Ole Gunnar Solskjaer foi despedido sensivelmente três meses após o regresso de Cristiano Ronaldo a Manchester.
Agora, o técnico e antigo jogador norueguês, veio falar sobre o que falhou na segunda passagem do internacional português pelo United.
Para Solskjaer, o cenário não foi positivo para nenhum dos dois." Em conversa com os antigos colegas Gary Neville e Roy Keane, no programa 'Stick to Football', falou agora do maior "problema" em treinar o português.
"Quando falámos com ele, disse que queria jogar 3 de cada 4 jogos, sabia que precisava de recuperar pela idade. Mas quando o deixavas no banco não ficava feliz", lembrou.
Apesar disso, o treinador reconhece que foi ele mesmo a desejar o regresso de CR7, apesar do processo ter sido muito rápido.
"Contratar Ronaldo foi uma decisão muito rápida. Não parecia que ele estivesse disponível, mas quando ficou claro que ia sair da Juventus, fiquei entusiasmado. E então o United perguntou ‘queres que tentemos?’ Eu disse que sim. Obviamente sabíamos da qualidade dele, tinha 37 anos, teríamos de gerir, mas era o melhor marcador do mundo. Não resultou para mim nem para o Cristiano, mas foi a decisão certa naquela altura."
Inevitavelmente, a equipa foi obrigada a ajustar-se taticamente e isso não foi positivo na opinião de Solskjaer.
"Começámos logo a pensar em como pressionar e adaptar algumas coisas. O Cristiano era diferente do Martial, que era quem estava na frente, e tínhamos de ver se jogavam também Greenwood ou Rashford. Quem sofreu mais com a chegada de Ronaldo foi o Cavani – ele já entendia a forma como jogávamos", confessou.
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