O Manchester United, orientado por Ruben Amorim, anunciou esta segunda-feira uma nova vaga de despedimentos, que poderá afetar entre 150 a 200 funcionários. A decisão, justificada como uma medida para "melhorar a sustentabilidade financeira e aumentar a eficiência operacional", surge menos de um ano depois de o clube já ter dispensado 250 trabalhadores.

"O clube prevê que aproximadamente 150-200 empregos possam ser tornados redundantes, sujeitos a um processo de consulta com os funcionários. Isso seria um acréscimo às 250 funções removidas no ano passado", pode ler-se no comunicado oficial dos red devils.

A nível financeiro, os números continuam a preocupar. O United segue numa sequência de cinco anos sem registar lucros, desde 2019, o que levou a estrutura a delinear um plano de transformação para consolidar a sua posição no futebol de elite. Segundo o clube, este processo visa criar uma "plataforma financeira mais sólida da qual o clube pode investir no sucesso do futebol masculino e feminino e na infraestrutura aprimorada".

O CEO do clube, Omar Berrada, reforçou a necessidade destas mudanças: "Temos a responsabilidade de colocar o Manchester United na posição mais forte para vencer com a nossa equipa masculina, feminina e formação. Estamos a iniciar uma série abrangente de medidas que vão transformar e renovar o clube. Infelizmente, isso significa anunciar mais possíveis demissões e lamentamos profundamente o impacto sobre os colegas afetados. No entanto, essas escolhas difíceis são necessárias para colocar o clube de volta a uma base financeira estável".

Caso este novo corte se concretize, o Manchester United terá dispensado 450 funcionários num só ano, um número significativo que reflete as dificuldades financeiras do clube. Enquanto isso, Bruno Fernandes e Diogo Dalot continuam a ser peças-chave dentro de campo, sob a orientação de Ruben Amorim, que tem a missão de devolver os red devils ao topo do futebol inglês e europeu.