O futebolista internacional inglês Harry Maguire, do Manchester United, recorreu hoje da sentença de 21 meses e 10 dias de prisão com pena suspensa de três anos, por agressão e tentativa de suborno na Grécia, conhecida na terça-feira.
"Um recurso contra o veredicto de ontem [terça-feira] foi interposto esta manhã pela equipa de advogados de Harry", indicou um porta-voz dos ‘red devils’, acrescentando que "o recurso foi aceite e levará a um novo julgamento num tribunal superior, o que significa que Harry é novamente considerado inocente e não está sujeito a quaisquer restrições a viagens internacionais".
Como consequência, mas no plano desportivo, o colega de equipa de Bruno Fernandes e Diogo Dalot no clube acabou por ser ‘riscado’ das escolhas do selecionador inglês Gareth Southgate, falhando, assim, os jogos da seleção na Liga das Nações no grupo 2, diante da Islândia e Dinamarca.
O selecionador nacional revelou que “falou com o Manchester United e com o jogador”, frisando que “tomou a decisão a pensar no melhor interesse de todas as partes”.
O defesa central, que continua a afirmar “veemente a sua inocência”, foi detido na passada quinta-feira na ilha grega de Míconos, na sequência de desacatos provocados por um grupo de turistas ingleses num bar.
“Depois da audiência de hoje, disse aos meus advogados para informarem imediatamente o tribunal de que vou recorrer. Continuo forte e confiante em relação à nossa inocência neste assunto, em que eu, a minha família e amigos somos as vítimas", disse, na terça-feira, o jogador, de 27 anos, em comunicado.
Segundo a imprensa local, a polícia foi chamada a intervir para pôr fim a uma altercação, mas três pessoas do grupo no qual se incluía o defesa internacional inglês agrediram os agentes da autoridade.
O grupo foi levado para a esquadra, onde continuou a agredir verbal e fisicamente os agentes, tendo a polícia efetuado detenções formais.
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