O treinador do Sheffield United, Chris Wilder, assegurou hoje que não forçará um futebolista a jogar se este invocar falta de condições, por receio de contágio com COVID-19.
"Se algum jogador, seja ele qual for, me vier dizer ‘não é para mim', eu respeitá-lo-ei", disse Chris Wilder, em declarações ao canal de televisão BeIN Sports.
A Liga inglesa, suspensa desde março quando faltam por cumprir nove jornadas, está a estudar a melhor forma de recomeçar o campeonato com jogos à porta fechada e a decorrerem num número limitado de estádios, mas as negociações com os 20 clubes têm sido difíceis.
Estes dois pontos têm merecido a oposição de alguns clubes, sobretudo os mais mal classificados, que querem, não podendo contar com o apoio do seu público, jogar nos respetivos estádios por entenderem que têm mais hipóteses de alcançarem a manutenção do que se o fizerem em estádios neutros ou de adversários.
"Uma das coisas um pouco dececionantes sobre este assunto é que as pessoas assumem posições unicamente em função do seu lugar na classificação e dos seus interesses. Acho que é preciso ter um pouco de elevação", referiu o técnico do Shefield United.
Não obstante, Chris Wilder está convencido de que a Premier League irá seguir as pisadas da liga alemã, que será retomada na próxima semana e que irá até ao fim, ao contrário do que sucederá com os campeonatos principais da Holanda e da França, e provavelmente da Bélgica.
"Acho que temos que terminar a temporada (...). Toda a gente que está bem informada compreende as implicações de uma decisão de pôr fim à época, quer do ponto de vista financeiro, quer do ponto de vista social e até moral", disse Wilder.
Quando a ‘Premier League' foi suspensa, o promovido Sheffield United encontrava-se em sétimo lugar, a dois pontos do quinto, que dá acesso à Liga Europa, ocupado pelo Manchester United, e a cinco pontos do Chelsea, quarto classificado, último posto de acesso à Liga dos Campeões Europeus na época 2020/21.
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