Num Campeonato do Mundo que acabou por coroar a Argentina e Messi como os novos campeões do mundo, muitos parecem ter esquecido o contexto que envolveu a competição no Qatar.
Dor, sofrimento, fome, exploração, pobreza e morte. Este não seria o sonho de quem partiu de terras longínquas em busca de melhores condições de vida. O Mundial de 2022, antes de acontecer, já está manchado em sangue migrante. Foi neste contexto que Cristiano Ronaldo, Messi, Neymar e companhia entretiveram milhões de amantes do futebol durante um mês, num país a quem nunca devia ter sido atribuído a organização de um evento desportivo. Não só pelos mais de 6500 trabalhadores que morreram, enquanto erguiam os mais modernos estádios do Mundo, e as melhores infraestruturas para a prova. Mas também pela comunidade LGBTI+, onde a homossexualidade é crime. Isto em pleno 2022.
Enquanto jornalistas é nossa obrigação chamar a atenção para estes temas tão fraturantes da nossa sociedade, daí a escolha tema. A memória daqueles que se sacrificaram não deve ser esquecida.
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