A integração da Ucrânia na candidatura conjunta de Portugal e Espanha à organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2030 é "simbolicamente interessante", considerou hoje Aleksander Ceferin, presidente da UEFA.
"A Ucrânia vai contribuir como os outros países. Ainda não se estipulou quantos jogos e onde [vão ser disputados], mas é simbolicamente interessante a sua inclusão. Vai ser o Mundial da paz. O futebol está contra a guerra", lançou o esloveno durante um colóquio em Buenos Aires, Argentina.
A Ucrânia vai acompanhar Portugal e Espanha numa candidatura conjunta à organização do Mundial2030 de futebol, anunciaram em 05 de outubro as federações dos dois países ibéricos, em conferência de imprensa na sede da UEFA, mostrando assim solidariedade para com o país do leste europeu, alvo de uma invasão militar da Rússia.
Por seu turno, Alejandro Domínguez, líder da CONMEBOL, que acompanhava Ceferin na iniciativa, sublinhou que todos estão "contra a guerra", mas realçou o seu apoio à candidatura conjunta entre Uruguai (organizador do Mundial de 1930), Argentina, Paraguai e Chile.
"Este não é um Mundial qualquer", vincou, apontando para a celebração dos 100 anos do primeiro Campeonato do Mundo e considerando que, caso os países sul-americanos sejam os eleitos para acolher o Mundial2030, será "um regresso à essência".
E acrescentou: "Não vamos competir com dinheiro e luxo. Não é o momento para isso. Os nossos estádios estão cheios de história".
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