Está conhecido o segundo finalista do Mundial, que vai disputar com a Argentina o troféu no próximo dia 18 de dezembro. A França assumiu o favoritismo frente a Marrocos e venceu por 2-0 com golos de Theo Hernández (5') e Kolo Muani (79'). Terminou assim o sonho da seleção africana na competição.
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Desde o início se percebia a alta tensão entre duas nações com um histórico de rivalidade assinalável. Os adeptos marroquinos faziam-se ouvir - e de que maneira - e perspetivava-se um jogo complicado para o árbitro César Arturo Ramos Palazuelos.
A verdade é que foi a França a entrar com o pé direito. Marrocos apostava numa surpresa tática e os gauleses só tiveram motivos para agradecer. Aos cinco minutos, numa jogada de insistência, foi Theo Hernández a aparecer na cara de Bounou e a atirar certeiro para o 1-0. Não só era o golo da vantagem como a primeira vez na história deste Mundial que Marrocos estava em desvantagem.
Mas desenganem-se aqueles que pensam que, neste novo contexto, Marrocos ia baixar os braços. Muito pelo contrário. A seleção africana viu-se obrigada a fazer algo inédito e a verdade é que, por várias ocasiões, teve o golo do empate nos pés.
Aos dez minutos, Ounahi testou Lloris com um grande remate de fora da área, mas a resposta da equipa de Deschamps por pouco que não deu o 2-0. Giroud conseguiu furar a linha defensiva marroquina, mas foi o poste a negar o golo
Marrocos começava a perceber o que não estava a correr bem, numa altura em que Amallah também rendia Saïss.
Ainda assim, a dupla Mbappé e Giroud teimava em continuar a tentar aproveitar os espaços. Valeu o trabalho de Tchouaméni, mas a ineficácia e o trabalho defensivo da seleção africana travou males maiores.
Ainda antes do intervalo, França apanhou um valente susto, mas foi Lloris a meias com o poste a negar o golo do empate a El Yamiq.
No segundo tempo, percebia-se que se a França não fechasse o 2-0, o jogo poderia tornar-se perigoso. As atenções começaram assim a virar-se para as investidas marroquinas.
Aos 53 minutos, uma jogada de insistência que começou em Boufal podia ter dado o empate, mas ou aparecia a defesa gaulesa ou Lloris seguro entre os postes.
Marrocos começava a tentar o tudo por tudo e o risco de abrir espaços no setor defensivo eram cada vez maiores. A França fez-se valer do seu abre-latas Mbappé e foi nessa lógica que surgiu o 2-0 final. O avançado francês conseguiu sair de uma cabine telefónica na área adversária e a bola foi parar ao recém entrado Kolo Muan, que só teve de encostar.
Aos 93, o último suspiro de Marrocos que ainda podia ter dado uma nova vida ao jogo, mas valeu Kounde a tirar a bola em cima da linha de golo.
A esperança que restava a Marrocos acabou por cair e os minutos finais foram bem mais calmos do que se perspetivava. A França, bastantes desfalcada de algumas estrelas neste Mundial, alcança uma final pela segunda vez consecutiva depois de 2018. Marrocos discute o terceiro e quarto lugar com a Croácia.
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