Já estão definidas as 32 seleções que vão disputar a fase final do Mundial2018. O Peru foi o último a garantir o bilhete para o Russia2018, ao afastar a Nova Zelândia num torneio intercontinental. Dos vencedores das confederações, só dois conseguiram o ´bilhete`, ou seja, quatro dos seis campeões continentais não estarão no Mundial2018.

Chile de Alexis Sanchez e Vidal vão ver a Copa pela TV

Na América do Sul o grande destaque vai para o afastamento do Chile, atual vencedor da Copa América. Os campeões da CONMEBOL ficaram no sexto lugar na qualificação com os mesmos pontos do Peru, mas perderam no ´goal average`, já que marcaram menos um tento que os chilenos e sofreram mais um. Argentina e Colômbia também sofreram, mas conseguiram o ´bilhete`, tal como o Uruguai. O Brasil ´passeou` classe e foi o primeiro país a apurar-se para o Mundial2018.

EUA com campanha para esquecer

Ao lado da América do Sul, também a América do Norte e Central não conseguiu apurar o seu campeão. Os EUA ficaram de fora do Mundial2018, ao terminaram no 5.º e penúltimo lugar da segunda fase de grupos. A formação norte-americana já tinha dado mostras de fragilidade, quando fez 13 de 18 pontos possíveis na primeira fase, num grupo com Trindade e Tobago, Guatemala e São Vicente e Granadinas.

Na segunda fase, os campeões da CONCACAF viram o México, Costa Rica e Panamá garantirem o bilhete direto, com as Honduras a disputar um play-off intercontinental, perdido para a Austrália. Em 10 jogos, apenas 12 pontos, o que levou à saída do técnico Jurgen Klismann.

Camarões de Aboubakar vai ver o Mundial em casa

Mais acima, no continente africano, o campeão Camarões ficou pelo caminho. Os ´leões` indomáveis assistiram ao apuramento da Nigéria, num grupo muito forte que contava ainda com a Argélia e a Zâmbia. A seleção de Aboubakar, vencedor da última CAN, ficou em 3.º lugar do grupo com sete pontos, menos um que a Zâmbia e menos sete que os nigerianos. Em África, apuraram-se os cinco vencedores de cinco grupos, na última fase do apuramento. Três seleções do Magrebe - Egito, Tunísia e Marrocos - conseguiram o apuramento, tal como o Senegal.

Oceânia no Mundial mas sem o seu campeão

O campeão da Oceânia ficou pelo caminho. A Nova Zelândia ainda conseguiu um empate na primeira-mão mas perdeu 2-0 com o Peru num play-off intercontinental e ficou fora do Mundial2018. Apesar disso o continente não ficará sem representantes na Rússia. A Austrália, que decidiu competir na zona asiática, vai representar o continente, apesar de ter feito a qualificação noutra confederação.

A opção da Austrália prende-se com o facto de haver pouca competitividade na Oceânia, o que depois tinha os seus custos nas fases finais de Mundiais de futebol. A mudança deu frutos e, além de ganhar competitividade, os ´socceroos` venceram a última edição da Taça Asiática, disputada em 2015 (a prova disputa-se de quatro em quatro anos). Apesar de não ter vencido o seu grupo na qualificação para o Mundial, os campeões da AFC lograram o apuramento para o Mundial2018, depois de afastar a Síria no play-off asiático e de eliminar as Honduras no play-off intercontinental. Irão e Coreia do Sul no Grupo A e Japão e Arábia Saudita no Grupo B, alcançaram o apuramento direto na zona asiática.

Assim, a Austrália juntou-se a Portugal com os únicos campeões continentais a conseguirem o apuramento para a Copa do Mundo. Portugal, recorde-se, foi primeiro do seu grupo na qualificação europeia, o que lhe valeu a qualificação direta.

Itália e Holanda também ficaram de fora

Além da ausência de quatro dos seis campeões continentais, o Mundial2018 não terá a presença da Itália, quatro vezes campeã do Mundo (1934, 1938, 1982 e 2006) e que tinha estado nas últimas 14 fases finais, sendo que só falhara em 1930 (não aceitou convite) e 1958 (falhou qualificação). Vai ficar em casa 60 anos depois.
Na Europa, destaque ainda para o não apuramento de seleções como Holanda, ‘vice’ em 1974, 1978 e 2010 e terceira na última edição (2014), além de Turquia, Grécia, Bósnia e Ucrânia.

A fase final do Mundial de futebol de 2018 vai contar com dois estreantes absolutos e 20 repetentes de 2014, o que significa que ‘tombaram’ 12 seleções. Na Rússia, reeditam a presença no Brasil o próprio conjunto ‘canarinho’, único totalista e com cinco títulos (1958, 1962, 1970, 1994 e 2002), e a Alemanha, campeã em título e quatro vezes vencedora da prova (1954, 1974, 1990 e 2014).

Os bicampeões Uruguai (1930 e 1950) e Argentina (1978 e 1986) e os campeões Inglaterra (1966), França (1998) e Espanha (2010) também selaram o apuramento. Destaque ainda para o facto de pela quinta vez, e quarta consecutiva, estarem representados os cinco continentes, o que já havia acontecido em 1974, ano em que a Oceânia se estreou, por intermédio da Austrália, e se repete desde 2006.

O Mundial de futebol de 2018 realiza-se na Rússia, de 14 de junho a 15 de julho, sendo que o sorteio da fase final está marcado para 01 de dezembro, no Kremlin, em Moscovo.

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