Moumouni Dagano, o mais produtivo do globo, com 12 golos, não conseguiu qualificar o Burkina Faso, de Paulo Duarte, em África, nem Rudy Corrales teve melhor sorte com os oito golos que marcou por El Salvador na América do Norte, Central e Caraíbas ou Ismail Matar com os seis tentos em prol dos Emirados Árabes Unidos, na Ásia.
Com influência profícua destacaram-se o grego Theofanis Gekas (10 golos) na Europa, os mesmos tentos com que Humberto Suazo ajudou a qualificar o Chile na América do Sul: o neozelandês Shane Smeltz (oito) também foi decisivo na campanha da sua equipa.
A contabilidade dos goleadores deve ter em conta, no entanto, que as selecções em competição tiveram diferente número de jogos, consoante a área de qualificação e a disputa ou não de "play-offs".
Na América do Sul as selecções cumpriram 18 desafios, tantos quantos na América do Norte, Central e Caraibas (mas, neste caso, com um obrigatório “play off” inicial), na Ásia 14 e em África 12, ambos divididos em duas fazes, enquanto na Europa foram 10 (mais dois para quem teve de jogar o "play-off") e na Oceânia seis.
Na Europa, entre os cinco melhores marcadores apenas Edin Dzeko (nove) falhou com a Bósnia-Herzegovina, afastada da África do Sul já no "play-off", por Portugal.
Além de Gekas e Dzeko, destacaram-se o inglês Wayne Rooney (ainda rei das assistências, com o francês Yoann Gourcuff, com cinco passes decisivos), com nove golos, e o alemão Miroslav Klose e o espanhol David Villa, ambos com sete.
O “colchonero” Simão foi o melhor luso, mas com apenas quatro tentos.
Na América do Sul, Humberto Suazo (10) foi bem sucedido com o Chile e o ex-portista Luís Fabiano (nove) com o Brasil, mas, pelo contrário, os oito golos de Joaquín Botero foram insuficientes para apurar a Bolívia.
Em África deu-se a curiosidade de apenas dois dos 11 melhores marcadores irem competir no Mundial, no caso Samuel Eto'o (nove tentos), com os Camarões, e Didier Drogba (seis), pela Costa do Marfim, no grupo de Portugal.
Na América do Norte, Central e Caraíbas, Rudy Corrales é um dos seis dos 10 melhores marcadores que não vão à África do Sul: apenas os hondurenhos Carlos Pavon (sete) e Carlos Costly (seis) e os norte-americanos Jozy altidore e Eliseo Quintanilla, ambos com seis tentos, estarão presentes.
Na Oceânia, a Nova Zelândia destacou-se na qualificação, muito por acção de Shane Smeltz (oito golos), que só foi incomodado por Michael Hmae (Nova Caledónia), com quatro bolas colocadas no fundo das redes adversárias.
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