O centro de Joanesburgo foi ontem palco de uma manifestação que reuniu cerca de oito mil funcionários púbicos na exigência de melhoria de salários.
Neste momento, a previsão é que 130 mil trabalhadores por todo o país só voltem ao trabalho depois de verem satisfeitas algumas das suas exigências, nomeadamente um aumento salarial na ordem dos 15%.
A cidade de Durban e do Cabo – onde jogará a selecção portuguesa – também acolheu manifestações e em East London houve mesmo tiros e confronto com as autoridades policiais.
Durante a manifestação, muitos trabalhadores sublinharam que o Mundial que começa daqui a 60 dias pode mesmo estar em risco.
“Não há dinheiro, não há 2010!”
Já as autoridades que organizaram a manifestação não foram tão longe, mas revelaram que têm esperança de que a proximidade do evento possa ajudar nas negociações:
“Acredito que os empregadores nos vão atender para não prejudicarmos o Mundial. É hora de eles acordarem e negociarem connosco”, afirmou o director do sindicato, Steve Falconer.
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