“Tentámos convencê-los de que o que se passava era uma aberração, uma estupidez sem nome. É preciso acabar com a palhaçada. De qualquer maneira, não cauciono estas atitudes”, afirmou Raymond Domenech.
Os jogadores franceses recusaram treinar-se no domingo em protesto contra a exclusão do grupo do avançado Anelka, depois de ter sido noticiado que o avançado do Chelsea insultou o treinador no intervalo do encontro com o México, e hoje treinaram sem os logótipos dos patrocinadores.
“A sanção contra Anelka é justificada. Ninguém tem o direito de se comportar daquela forma e apoio a decisão tomada pela federação francesa. A primeira sanção foi desportiva porque o substitui ao intervalo, a segunda foi administrativa”, continuou Domenech.
A França, vice campeã do Mundo, tinha empatado sem golos diante do Uruguai e perdeu depois, por 2-0, frente ao México, na segunda ronda do Grupo A, que conta ainda com a anfitriã África do Sul, próxima adversária dos “bleus”, na terça-feira.
Domenech precisou ainda que só leu o comunicado dos atletas à Comunicação Social porque era preciso “fazer qualquer coisa”, após “45 minutos de conversações no autocarro”.
“Os franceses que seguiam aquilo em directo tinham o direito de saber o que se passava. Li o texto e fui-me embora. Em nenhum momento caucionei o documento”, afirmou.
O capitão Evra não esteve presente na conferência de imprensa e Domenech justificou o facto de se apresentar sozinho no ato com as atitudes injustificáveis dos jogadores.
“Tudo o que possam dizer não teria sentido, o que conta é o seu comportamento e eles devem mostrá-lo em campo”, explicou Domenech.
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