A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje estar a trabalhar com o Qatar e a FIFA para reduzir as possibilidades de transmissão de covid-19 no próximo Mundial de futebol, agendado para novembro e dezembro deste ano.
Ahmed Al-Mandhari, diretor regional da OMS para o Mediterrâneo Oriental, disse, em conferência de imprensa, que o organismo está a cooperar com as autoridades do Qatar e com a FIFA para garantir que "existem sistemas para proteger milhões de viajantes de todo o mundo e prevenir a transmissão de covid-19 e outras doenças infecciosas emergentes".
Al-Mandhari destacou também outros objetivos para o evento, nomeadamente a promoção de um estilo de vida saudável, procurando aproveitar o poder mediático da competição.
"Além disso, como parte do mandato da OMS para promover a saúde e o bem-estar, estamos a trabalhar com a FIFA e o Qatar para utilizar este evento global como uma oportunidade para aumentar a consciência de estilos de vida saudáveis entre todos os grupos etários em todo o mundo", disse.
O diretor de emergências regional da OMS, Richard Brennan, disse que um bom plano pode "garantir que o Campeonato do Mundo será um evento sem covid-19", apesar de reconhecer a imprevisibilidade do comportamento do vírus, e que a política interna do Qatar desde o início da pandemia deixa antever que o país tomará as devidas medidas preventivas.
O Qatar, com 89% da população totalmente vacinada, é um dos únicos cinco dos 22 países do Mediterrâneo Oriental a ter atingido os 70%, objetivo de vacinação da OMS.
A seleção portuguesa vai marcar presença na prova, que vai decorrer de 21 de novembro a 18 de dezembro, integrando o grupo H com Gana, Uruguai e Coreia do Sul.
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