De acordo com a agência noticiosa AP, os adeptos tentavam entrar na área fechada da capital do Qatar, onde está instalado um ecrã gigante para transmissão dos jogos e locais para vender cerveja, forçando as ‘barreiras’ policiais criadas.
A polícia de choque montava guarda na entrada do recinto e alguns adeptos pediram para deixá-los passar essa linha, mas apenas algumas mulheres grávidas e deficientes tiveram permissão para entrar na ‘fan zone’, através de uma entrada especial de prioridade logo após o início do jogo de abertura.
“É muito arriscado. As pessoas podem morrer. A minha família está lá dentro. Não posso entrar para vê-los. Não sei o que fazer", disse à AP Hatem El-Berarri, um iraquiano que disse estar a trabalhar no Dubai referindo que viu pessoas a serem empurradas e mulheres a chorar.
Luis Reyes, com dupla nacionalidade mexicana e norte-americana, residente em Los Angeles, comparou a confusão na ‘fan zon’ aos incidentes que levaram à morte de pelo menos 156 pessoas, a maioria jovens, em Seul, em outubro último.
“Não se pode voltar atrás nem seguir em frente”, disse Reyes, igualmente citado pela AP.
A mobilização da polícia de choque ocorre depois que um incidente semelhante na noite de sábado, véspera do arranque do Mundial, na zona de adeptos na Corniche de Doha, no Al Bidda Park.
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