Portugal e Espanha entregaram hoje na FIFA o livro da candidatura ao Mundial de 2018 e 2022 de futebol, garantindo ser a opção mais alegre, mais segura e mais divertida.
"O nosso futebol e os nossos governos asseguram à FIFA que não só será bem recebida, como poremos à sua disposição o mais alegre, mais organizado e mais seguro Mundial, e a mais divertida de todas as fases finais que se vão realizar", referiu Ángel Maria Villar, presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e da fundação da candidatura.
De acordo com Villar, "existe uma grande sintonia entre os dois povos, entre os governos e as federações, e também na economia".
"Sabem (quem decide) que os nossos países têm uma experiência organizativa muito importante. Os Governos de Espanha e Portugal apoiam-nos e garantiram todas as condições exigidas", disse Villar, que garantiu que "nada vai falhar".
O presidente da FIFA, Joseph Blatter, garantiu que a candidatura conjunta de Portugal e Espanha, tal como a da Bélgica e Holanda, vão ter o mesmo reconhecimento que as propostas individuais.
O dossier da candidatura pesa cinco quilos e está dividido em quatro dossiers, um dos quais com 19 capítulos sobre a organização, infra-estruturas, segurança e encontro, estando um outro dedicado às cidades e aos estádios.
A candidatura ibérica foi liderada pelos presidentes das duas federações, Villar e Gilberto Madaíl, apoiados pelos secretários de Estado do Desporto de Portugal e Espanha, Laurentino Dias e Jaime Lissavetzky, respectivamente.
A candidatura ibérica apresenta 21 estádios e 18 cidades, das quais apenas duas são portuguesas, com Lisboa a apresentar o Estádio da Luz e o Estádio José Alvalade e com o Porto a ter o Estádio do Dragão.
A FIFA vai inspeccionar as instalações de Portugal e Espanha de 30 de Agosto a 03 de Setembro, com uma visita que começará em Madrid e passará em Barcelona, terminando no Porto e em Lisboa.
As candidaturas conjuntas de Espanha e Portugal e de Holanda e Bélgica, juntamente com a Austrália, Estados Unidos, Inglaterra e Rússia propõem-se à organização do Mundial de 2018 ou de 2022, enquanto o Qatar e a Coreia da Sul apenas se candidatam a 2022.
Em Dezembro, o Comité Executivo da FIFA vai anunciar quais as candidaturas vencedoras.
Comentários