As mais de nove dezenas de detenções e distúrbios um pouco por toda a cidade de Londres, na derrota inglesa ante a Itália, já levaram a dois jogos disputados à porta fechada e uma multa de 100 mil euros, com vários deputados a ressalvarem ainda que a candidatura “não conseguirá ganhar”.
Para isso, defendem, seria prudente não gastar 11 milhões de libras (mais de 13 milhões de euros) num estudo prévio à apresentação da candidatura, mas Huddleston quer continuar em frente.
“Nas conversações que temos tido, reconheceu-se que foi um acontecimento pontual [os distúrbios da final] e que podemos organizar o evento. Não creio que o que se passou em Wembley possa pôr um travão na candidatura”, declarou.
Apesar do otimismo, o governante admitiu que o comportamento demonstrado “menosprezou o desporto nacional e colocou em perigo a capacidade de mostrar à UEFA e à FIFA” a sua capacidade organizativa.
As declarações do ministro surgem ainda um dia depois de o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, ter pedido que a Europa apresentasse “uma candidatura única”, dado que se candidata em conjunto com Portugal.
Além do Reino Unido, o que junta vários países que têm seleções individuais (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte), concorrem à organização do Campeonato do Mundo Espanha e Portugal, um desígnio ibérico, Marrocos, em África, e o quarteto sul-americano Uruguai, Paraguai, Chile e Argentina, e ainda está aberto o período de inscrições na FIFA.
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