Em comunicado, o Deportivo assumiu que não estão "dispostos a colocar em risco a sustentabilidade do clube para dar resposta a uma aventura da qual nunca participaram ou foram consultados para fazer parte".
A organização lembra a “campanha de reabilitação da imagem”, assente no investimento de milhares de milhões de euros no desporto, com o futebol à cabeça, que levou ‘astros’ como Cristiano Ronaldo para aquele país, para “desviar a atenção do seu grave registo de abusos”.
A AI pede que Portugal e Espanha ratifiquem este tratado da ONU e “implementem as recomendações recebidas pelos mecanismos de direitos humanos das Nações Unidas e do Conselho da Europa”.
Os representantes máximos das três federações que vão acolher o Mundial de 2026, o primeiro alargado a 48 seleções, partilharam a “experiência a nível técnico e burocrático e todo o caminho já percorrido desde que apresentaram a sua candidatura, em 2017”.
"Quando tivermos essas deliberações, que têm de ser tomadas por parte da FIFA, vamos comunicá-las aos países e ao mundo”, garantiu o presidente da federação espanhola.
“Não serão construídos mais estádios, o que significa que o papão da derrapagem [financeira] não se coloca. Há o Estádio da Luz, o Estádio de Alvalade e o Estádio do Dragão, que estarão ao serviço do Mundial2030 e vão receber mais de uma dezena de jogos”, afirmou Ana Catarina Mendes.
A candidatura pretende ainda ter "um pilar de investigação", para desenvolver, adaptar e aproveitar melhor as novas tecnologias nos estádios, por exemplo.
A FIFA comunicou que o seu conselho considerou a candidatura de Portugal, Espanha e Marrocos como a única elegível para organizar o campeonato do mundo de 2030.
A FIFA decidiu na quarta-feira atribuir a organização do Campeonato do Mundo de futebol de 2030 a Portugal, Espanha e Marrocos, promovendo ainda a disputa de três jogos em Argentina, Paraguai e Uruguai.
Pela primeira vez na história dos Mundiais, as confederações europeia, africana e sul-americana de futebol chegaram a um acordo para uma candidatura única, liderada por Espanha, Portugal e Marrocos, mas com Uruguai, Argentina e Paraguai a receberem um jogo cada.
Campeonato do Mundo de 2030 será organizada por Portugal, Espanha e Marrocos. A competição inicia-se na América do Sul com jogos no Uruguai, Argentina e Paraguai.
Esta vai ser a primeira vez que um Mundial será repartido por seis países. Uruguai, Argentina e Paraguai vão receber três jogos, como forma de “celebrar o centenário” da competição.
Gilberto Madail esteve à frente da FPF entre 1996 e 2011, presidindo o organismo na candidatura ibérica ao Mundial2018, derrotada pela Rússia, em dezembro de 2010, já então aproveitando o legado do Euro2004, em estádios, centros de estágios e infraestruturas, que também liderou.
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