Com a seleção francesa em grande no Mundial 2022, na luta por revalidar o título de campeã do mundo, surgem notícias de que, ao contrário do que se esperava à entrada para a prova, Didier Deschamps poderá mesmo manter-se como selecionador.
O contrato de Deschamps com a federação gaulesa termina no final de dezembro e a sua saída era dada como um dado praticamente adquirido, pondo fim a um ciclo que dura desde 2012, ano em que o antigo médio assumiu o leme dos 'Les Bleus'. Muitos apontavam até já o nome de Zinedine Zidane como favorito a vir a ocupar o cargo a partir do início do próximo ano.
Porém, Noël Le Graët, presidente da Federação Francesa de Futebol, garantiu que o seu desejo é manter Deschamps no cargo. "Teremos que ver. Cabe-lhe a ele decidir se fica ou não. Ele está talhado para esta função e penso que ele prefere a seleção a um clube. Veremos...Não posso comprometer-me...", disse.
Quanto a Deschamps, preferiu ainda não abordar a questão relativa ao seu futuro, preferindo concentrar-se no embate das meias-finais, com Marrocos. "O que posso dizer é que estarei lá para a meia-final e depois veremos. Tudo a seu tempo. É muito bom estar aqui e é ainda melhor atingir os objetivos. Quero saborear o que acabámos de fazer e para já não consigo pensar em mais nada", disse após o triunfo de sábado sobre a Inglaterra, nos quartos-de-final do Mundial.
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