O ex-internacional macedónio Goran Pandev, do Parma, confessou alguma desilusão por ver o seu país a defrontar a Itália no ‘play-off’ de qualificação para o Mundial2022 de futebol, tendo em conta a longa ligação que tem aos transalpinos.
“É o jogo que não queria mesmo, sobretudo nas meias-finais. A Macedónia [do Norte] é tudo para mim, mas Itália deu-me tudo e é o país em que nasceram os meus filhos”, afirmou, em entrevista ao jornal Corriere della Sera, o experiente avançado, de 38 anos, que em janeiro trocou o Génova pelo Parma, da Serie B.
Pandev, que se retirou da seleção da Macedónia do Norte após a participação no Euro2020, tem uma carreira de profissional toda ela ligada ao futebol italiano, onde chegou há 21 anos, em 2001, para representar a equipa de juniores do Inter Milão.
Nas últimas duas décadas, esteve ao serviço de Spezia (2002/03), Ancona (2003/04), Lazio (2004 a 2009), Inter (2009 a 2011), Nápoles (2011 a 2014) e Génova (entre 2015 e 2021), sendo que, pelo meio, teve uma curta passagem pelos turcos do Galatasaray, em 2015.
“Jogar contra os campeões europeus, ainda por cima fora de casa, não é o ideal. Tal como Portugal é favorito diante da Turquia, também a Itália é favorita frente à Macedónia. Mas também é certo que a pressão está do lado deles”, salientou Pandev, que é o recordista de jogos (122) e de golos (32) pela seleção da Macedónia do Norte.
Itália e Macedónia do Norte vão defrontar-se na quinta-feira, em Palermo, numa das meias-finais do caminho C do ‘play-off’ de qualificação para o Mundial2022.
Na final do caminho C, o vencedor deste duelo terá pela frente Portugal ou Turquia, que, também na quinta-feira, jogam entre si na outra meia-final, no Estádio do Dragão, no Porto.
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