O central venezuelano Nahuel Ferraresi, do São Paulo, denunciou que foi agredido por agentes da polícia peruana que trabalhavam na segurança do Estádio Nacional de Lima, onde Peru e Venezuela empataram 1-1 na madrugada de terça-feira (21), no apuramento Sul-Americano para o Campeonato do Mundo de 2026.

"São coisas que não deveriam acontecer. O jogo acabou e fomos agradecer aos adeptos da Venezuela [nas bancadas]. Salomón Rondón foi dar a sua camisola e eu fui atrás dele, quando fui tirar a minha para dar às pessoas, a polícia parou-me", começou por dizer Ferraresi, ao canal oficial da Federação Venezuelana de Futebol (FVF), enquanto mostrava curativos na sua mão direita.

"Houve um agente que me abordou com calma, mas depois os outros exaltaram-se, não sei o que aconteceu, e usaram os cassetetes para nos bater. Bateram-me duas vezes. Chegaram a bater duas vezes e feriram-me um pouco em dois dedos da mão, mas não foi grave", acrescentou.

Vídeos do confronto entre polícias e vários jogadores venezuelanos que tentavam chegar a um grupo de adeptos nas bancadas tornaram-se virais nas redes sociais.

Ferraresi disse que CONMEBOL já está a par das suas denúncias de agressão.

Até agora, a Federação Venezuelana de Futebol não se pronunciou sobre o incidente.