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Atacante do Clube de Chibuto já leva seis golos e lidera a lista dos melhores marcadores do Moçambola 2013.
Johane é sinónimo de golo no Moçambola 2013, pois o jogador do Clube de Chibuto é líder da lista dos melhores marcadores da presente edição do Campeonato Nacional de Futebol, com seis golos mais dois que os seus directos perseguidores, nomeadamente Sonito e Hélder Pelembe (da Liga Muçulmana) e Eboh (do Maxaquene).
Quis o destino que o melhor goleador do Moçambola não fosse moçambicano, por isso a selecção nacional não poderá tirar benefício da sua veia goleadora, pois Johane é do Burundi e esta há dois anos no Clube do Chibuto, vindo do Malanti Chiefs da Swazilândia.
«Estou satisfeito pelos golos que estou a marcar esta época e isto é fruto do trabalho que estamos a fazer na equipa no sentido de chegarmos longe», disse Johane parco em palavras naturalmente devido ao facto de não dominar de todo a língua portuguesa preferindo expressar-se em inglês.
Alias, Johane diz que a «língua não é o grande obstáculo para atingir o sucesso, visto que o futebol tem uma linguagem comum, dai que esteja a marcar golos que ajudam a equipa».
Esta época Johane já leva o dobro dos golos apontados por si na temporada passada e esta há três golos de igualar o número máximo de tentos alcançados por Sonito que foi o melhor marcador do Moçambola 2012, com nove golos.
«Andei lesionado durante a temporada passada, por isso fiz poucos golos», justifica-se Johane que diz que o factor de sucesso esta temporada "esta relacionado com o apoio que tenho estado a receber do treinador Victor Pontes que tem estado dar bons ensinamentos aos jogadores do Chibuto.
O Clube de Chibuto foi a equipa sensação do Moçambola 2012, mas na presente temporada tem estado aos solavanco, estando apenas a frente do último classificado o Matchedje, ocupando à entrada da sétima jornada a 13ª posição com sete pontos, os mesmos que o Ferroviário da Beira, Vilankulos FC, Estrela Vermelha da Beira e Ferroviário de Maputo.
Sobre o comportamento da sua equipa no Moçambola, Johane diz que «está relacionado com a competitividade do Moçambola, que este ano está muito equilibrado e os adversários já conhecem o potencial do Chibuto que já não se deixam enganar, preparando-se muito bem quando vem jogar connosco, mas sairemos dessa posição incómoda».
Depois de ter sido chamado por três vezes para representar a selecção do Burundi, nos escalões de formação, aos 22 anos Johane espera ser novamente chamado: «sou ainda jovem, espero ser chamado em breve para a selecção do meu país, para tal continuarei a trabalhar com o intuito de merecer a chamada para representar o Burundi», disse Johane.
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