O futebolista Cesc Fàbregas vai deixar o Mónaco, após três temporadas e meia no clube da primeira Liga francesa, a última quase sem ter jogado e, por isso, a "pior da carreira", anunciou hoje o internacional espanhol, em entrevista.
"É certo que entre mim e o Mónaco acabou. O meu contrato termina em junho e estou à procura de um novo ponto de partida. A minha cabeça precisa de um novo começo em outro lugar", assegurou Fàbregas, de 35 anos, em entrevista à revista francesa 'So Foot'.
Vencedor de um Mundial, em 2010, e dois Europeus, em 2008 e 2012, com a seleção espanhola, Fàbregas ingressou no emblema do sul de França em janeiro de 2019, proveniente dos ingleses do Chelsea.
Contudo, na presente temporada soma apenas cinco partidas oficiais pelo clube monegasco, pelo que considera ter sido o “pior ano da sua carreira e também da sua vida”.
“É o pior ano não só da minha carreira, mas também da minha vida, porque quando não estou feliz no futebol, não estou feliz na minha vida”, confessou o colega de equipa do internacional português Gelson Martins, acrescentando ter “sofrido muito este ano, face a problemas de nível mental”.
Sobre o futuro, o internacional em 110 ocasiões pela Espanha confessou que já recebeu convites para integrar equipas técnicas de antigos treinadores, porém, prefere despedir-se dos relvados da melhor maneira.
“Para ser honesto, eu já recebi duas ou três chamadas nas últimas duas semanas de alguns dos meus ex-técnicos para saber o que eu queria fazer, para ver se eu queria juntar-me a eles neste verão como técnico. Mas este ano foi tão mau que eu não posso terminar assim, não depois de construir esta carreira”, contou.
Fàbregas reforçou que “quer continuar a jogar e a ser competitivo”.
“Sou grato pela carreira que tive, mas não sinto que acabou. Só quero desfrutar do meu futebol”, disse.
Além de Mónaco e Chelsea, o médio espanhol defendeu as cores do Arsenal e FC Barcelona.
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