Valeri Karpin, treinador do Spartak de Moscovo, reconheceu hoje que o FC Porto é o favorito para o confronto dos quartos de final e da Liga Europa de futebol, frisando que lhe era indiferente o adversário.
«Conheço muitos dos futebolistas desse clube. Por exemplo, Hulk, Falcão ou Varela. Tenho muita informação sobre jogadores concretos, mas, no que respeita à táctica do FC Porto, ao seu jogo como equipa, devo estudar muito bem essa questão», declarou ele aos jornalistas.
Karpin não esconde que preferiria jogar contra o Dínamo de Kiev, mas sublinha: «Em geral, é-me indiferente contra quem jogar. Se fosse o Dínamo, jogaríamos contra ele, saiu outro, significa que o destino assim o quis».
Ao responder à pergunta sobre se o objectivo do Spartak é chegar à final do torneio, Karpin respondeu com humor: «O nosso objectivo é sermos corridos já nos quartos-de-final».
«Claro que o sorteio não nos deu o adversário melhor, mais fácil. Já ouvi dizer muitas vezes que o FC Porto é o principal pretendente à vitória na Liga da Europa», reconheceu.
Porém, o jovem treinador do Spartak diz não recear o confronto com uma equipa treinada por outro jovem treinador, André Villas-Boas.
«Todos os oito clubes que chegaram aos quartos-de-final são muito perigosos, por isso não temos preferências com quem jogar. Talvez, no papel, uns pareçam mais fortes do que outros, mas penso que será difícil jogar com qualquer equipa que chegou a esta fase», precisou.
Andrei Tikhonov, antigo jogador do Spartak e actual assessor de Karpin, está de acordo que o FC Porto não é o mais fácil dos adversários. «Porém, o Spartak nunca optou por vias fáceis. Por isso, o que nos saiu, saiu. Vamos jogar e vencer», frisou.
Tilhonov diz não ter visto o jogo entre o FC Porto e o CSKA de Moscovo, mas promete «estudar esse e outros jogos do clube português com todo o pormenor».
«Espero que Hulk não passe», concluiu Tikhonov com um sorriso matreiro nos lábios.
Os defesas da equipa russa Marcos Rojo e Sérgio Rodriguez são unânimes ao considerar o FC Porto um adversário muito forte, mas frisam também que «o máximo esforço» pode compensar.
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