O Chelsea afastou o Lille e está nos quartos de final da Liga dos Campeões. Os Blues voltaram a vencer, desta feita em França, por 2-1, depois dos 2-0 em Londres.
Com o triunfo, o técnico Thomas Tuchel entrou para a história da Liga dos Campeões como o treinador com mais triunfos nos primeiros 50 jogos da prova. O alemão conseguiu 32 vitórias nos primeiros 50 encontros na Liga Milionária.
Assim, Tuchel superou Zidane, que tinha conseguido 31 vitórias nos primeiros 50 jogos, e Guardiola, que acalçou 30 triunfos na primeira meia centena de partidas. Alias, até hoje, estes eram os únicos treinadores a chegar à barreira das 30 vitórias nos primeiros 50 jogos realizados na Liga dos Campeões.
Tuchel estreou-se na Liga dos Campeões em 2016/2017 ao serviço do Borussia Dortmund, numa goleada aplicada ao Legia Varsóvia por 6-0. De lá para cá, esteve em duas finais da Champions, tendo perdido uma diante do Bayern Munique quando treinava o PSG, e ganho outra, na época passada, com o Chelsea, diante do Manchester City.
Esta é a segunda época de Thomas Tuchel no Chelsea.
Triunfo tranquilo em França
Na terça-feira, a vitória do Chelsea por 2-1 em Villeneuve d'Asq nem surpreendeu muito, com o campeão europeu aparentemente a não se deixar 'contaminar' pelo que se passa fora das quatro linhas, nomeadamente as sanções ao seu ex-proprietário, o russo Roman Abramovich.
No norte de França, o Lille encarou o jogo com o máximo de responsabilidade e chegou ao 1-0, mas acabou por sair vergado por 2-1, com alguma 'lógica', pelo campeão europeu e terceiro posicionado na Liga inglesa. Sem Renato Sanches na equipa, ausente por lesão, o Lille alinhou com um trio de portugueses, constituído por Xeka, Tiago Djaló e o capitão José Fonte.
Vindo de uma derrota por 2-0, não era fácil a missão do Lille, que assumiu uma atitude combativa, balanceado para o ataque, o que foi premiado com uma grande penalidade, assinalada aos 38 minutos. Regressado à titularidade, Burak Yilmaz cobrou bem o castigo, que punia uma mão de Jorginho na área, pressionado por Xeka. Não foi evidente e também aqui foi necessário recorrer ao VAR.
O 'sonho' do Lille durou pouco e, aos 45+3, chegou o empate, com o norte-americano Christian Pulisic a 'faturar' com um eficiente remate cruzado.
Xeka poderia ter relançado o jogo, e a eliminatória, aos 63 minutos, mas a bola embateu no poste.
Aos 71 minutos, o Chelsea chegou à vantagem, com o espanhol Azpilicueta a marcar com o joelho, finalizando uma jogada gizada por Mason Mount.
Até ao final, os 'azuis' geriram bem o resultado, que lhes permite prosseguir na defesa do título.
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