O FC Porto triunfou na receção ao Arsenal graças a um golo muito tardio de Galeno. 'Gunners' não conseguiram criar verdadeiras situações de perigo e os azuis e brancos dão forma ao sonho de chegar aos quartos de final da Liga dos Campeões. Segunda mão será disputada a 12 de março.
Sérgio Conceição manteve a base do onze que derrotou o Estrela da Amadora, para a I Liga, promovendo apenas a entrada de Wendell para o lugar do lesionado Zaidu, no lado esquerdo da defesa. Já Mikel Arteta, repetiu exatamente o mesmo onze que goleou o Burnley, para a Premier League.
Como expetável, nos primeiros minutos o Arsenal apoderou-se da posse de bola e ia circulando o esférico entre todos os elementos da equipa, até encontrar brechas por dentro do bloco portista ou até conseguir esticar o jogo através de passes longo a soltar os alas. Já os dragões apresentavam um bloco médio-baixo e aproveitavam todos os momentos de pressão para tentar saídas rápidas para o ataque.
O encontro demorou a aquecer, sendo que a primeira grande oportunidade só surgiu aos 22 minutos. Após uma boa saída de pressão portista, Galeno apareceu sozinho na área e rematou com violência ao poste. A bola retornou, caprichosamente, ao brasileiro que desferiu novo remate pleno de potência, que até deu impressão de golo, mas a bola passou a centímetros da baliza de Raya.
A resposta dos londrinos surgiu cerca de dez minutos depois, com Saka a cruzar para a área, beneficiando de um desvio em Wendell para a bola acertar na trave. A defesa portista resolveu o lance e no seguimento o Arsenal voltou a criar perigo através de um pontapé de canto, que acabou a sair pela linha de fundo. O emblema inglês ia tendo mais bola, mas exibia dificuldades em ligar no último terço, enquanto quem criava mais ocasiões de golo era mesmo o FC Porto.
Os primeiros minutos da segunda parte foram uma extensão do primeiro tempo, com o Arsenal a controlar o ritmo do jogo, enquanto o FC Porto ia mostrando competência na organização e rigor defensivo.
Com pouco espaço para se jogar, a partida só ganhava vida com as arrancadas individuais de jogadores como Martinelli ou Francisco Conceição, que iam sendo travadas pelas defesas adversárias.
Embora sem grande perigo, a maior parte do volume ofensivo pertencia aos 'gunners' que iam conquistando vários pontapés de canto. Os marcadores das bolas paradas demoravam sempre muito tempo, de modo a enervar os azuis e brancos, mas não conseguiam importunar a baliza à guarda de Diogo Costa.
Quando parecia que as duas equipas já não iam arriscar mais e o resultado estava definido, Galeno apanhou a bola de fora da área e, num movimento típico, rematou colocado para um golaço que não deu hipótese de defesa a Raya. Os dragões venceram o primeiro 'round' e vão disputar a passagem à segunda mão no Emirates, com um golo de vantagem.
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