O episódio que envolveu a retenção dos adeptos do Inter à entrada do Estádio do Dragão durante o jogo frente ao FC Porto referente à segunda mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões continua a dar que falar.
Depois de o clube Italiano já se ter queixado à UEFA, surgem agora novas críticas na voz de Giuseppe Marotta, dirigente dos Nerazzurri, que classifica a situação como "deplorável e condenável".
"Hoje pedimos à UEFA para abrir uma investigação. De manhã, na reunião, tínhamos chegado a um acordo com o FC Porto e esses adeptos deveriam ter entrado. O acordo não foi respeitado. O Inter teve 5 por cento da lotação para o setor visitante, como mandam os regulamentos, e o FC Porto disse, em comunicado, que adeptos nossos não deveriam ter comprado bilhetes para outras zonas do estádio", atirou em declarações à Telelombardia, apontando a responsabilidade aos Dragões.
"O desporto deve unir as pessoas e o FC Porto foi contra aquilo que havia sido decidido na reunião, em conjunto com as forças de segurança. O Inter quer proteger os adeptos e estamos a ponderar de que forma os podemos recompensar pelo que aconteceu", acrescentou, garantindo não haver qualquer risco de segurança como acabou por acontecer em Nápoles.
No futebol jogado, o Inter saiu com um empate a zero golos da Invicta, o que permitiu o apuramento para os quartos de final da Liga dos Campeões.
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