A equipa comandada por Fernando Santos podia estar na liderança da ‘poule’, mas sofreu uma surpreendente derrota em Genebra, ante a Suíça (1-0), e caiu para o segundo lugar, com sete pontos, a um da líder Espanha, que ainda tem de visitar Braga.
No sábado, à mesma hora (19:45 em Lisboa) que Portugal mede forças com os checos, terceiros colocados do Grupo A2, com quatro pontos, os espanhóis recebem a Suíça, última do agrupamento, com três pontos, em Saragoça.
O campeão da primeira edição da prova, em 2019, sabe de antemão que fica fora da fase final se perder na capital da República Checa e a ‘roja’ vencer os helvéticos, sendo que evita a descida à Liga B se não for derrotada ou se a Suíça perder.
Por sua vez, a República Checa ainda tem hipóteses de chegar à fase final, mas, para isso, tem de bater Portugal na Eden Arena e esperar que a Espanha não consiga igual desfecho perante a Suíça.
Os checos, que em Lisboa, na terceira jornada, foram derrotados por 2-0, por culpa dos golos de João Cancelo e Gonçalo Guedes, fogem à despromoção com um triunfo e a derrota da Suíça.
Apesar de ocuparem a última posição da 'poule', os suíços têm remotas hipóteses de chegar ao lote das quatro melhores seleções, contudo, para continuarem a sonhar, têm de vencer em Espanha e esperar que Portugal não consiga ultrapassar os checos.
Para o duelo agendado para a casa do Slavia de Praga, que terá cerca de 20.000 adeptos nas bancadas, o selecionador Fernando Santos não deverá apresentar grandes surpresas no ‘onze’ inicial, desfalcado do castigado João Cancelo e dos lesionados Pepe e Raphaël Guerreiro, que forma excluídos dos convocados.
Uma das dúvidas prende-se com a baliza, já que, nos primeiros quatro jogos, em junho, Diogo Costa e Rui Patrício jogaram ambos dois encontros, intercalados, pelo que qualquer um dos dois pode ser o eleito para defender as ‘redes’ lusas, com José Sá, ainda à procura da primeira internacionalização ‘AA’, a ter menos hipóteses de ser o escolhido.
Na defesa, Diogo Dalot será o principal candidato a ocupar a vaga na lateral direito, ao lado de Danilo, Rúben Dias e Nuno Mendes, enquanto o meio-campo deverá ficar a cargo de João Palhinha ou Rúben Neves, Bruno Fernandes e Bernardo Silva.
O trio da frente é muito provável que fique entregue ao ‘capitão’ Cristiano Ronaldo, Diogo Jota e Rafael Leão.
No lado checo, que conta com 20 convocados, o grande destaque é o regresso do avançado Patrick Schick (Bayer Leverkusen), que falhou os quatro primeiros encontros da prova, por lesão, e volta a merecer a confiança do selecionador Jaroslav Sihavy, assim como o guarda-redes Jiri Pavlenka (Werder Bremen) e o médio Petr Sevcik (Slavia de Praga).
Após concluídas quatro jornadas, os lusos estão no segundo posto do Grupo A2, com sete pontos, depois de terem superado a Suíça (4-0) e a República Checa (2-0), em Lisboa, empatado em Sevilha, com a Espanha (1-1), e perdido em Genebra, perante os helvéticos (1-0).
A Espanha é quem lidera a ‘poule’, com oito pontos, enquanto a República Checa é terceira, com quatro, e a Suíça a última, com três.
O encontro entre checos e lusos tem início marcado para as 19:45 (hora de Lisboa), na Éden Arena, e será arbitrado pelo sérvio Srdjan Jovanovic.
A formação das ‘quinas’, vencedora da primeira edição da Liga das Nações, em 2019, precisa de vencer o agrupamento para chegar à ‘final four’ da terceira edição, sendo que a segunda foi conquistada pela França, numa final com a Espanha, em 2021.
Os quatro vencedores dos grupos da Liga A qualificam-se para a fase final, que inclui meias-finais, final e partida de atribuição do terceiro lugar. A ‘final four’ da terceira edição da prova será realizada em junho de 2023.
Comentários