A seleção portuguesa de futebol fechou hoje 2018 com um empate a um golo na receção à Polónia, para a Liga das Nações, e pela quarta vez no século XXI fechou um ano abaixo dos 50% de triunfos.
Nos 15 encontros efetuados em 2018, a formação das ‘quinas’ conseguiu apenas seis triunfos, correspondentes a 40,0%, registo negativo que repete 2012 (42,9% - seis em 14), 2008 (38,5% - cinco em 13) e 2002 (36,4% - quatro em 11).
Como nos três anos anteriores em que não venceu, pelo menos, metade dos jogos efetuados, também 2018 ficou marcado pela presença numa fase final, a do Mundial, com Portugal a vencer apenas um de quatro jogos e a ‘tombar’ nos oitavos de final.
O Uruguai, que bateu o ‘onze’ de Fernando Santos por 2-1, com um ‘bis’ de Edinson Cavani, foi o ‘carrasco’ da formação das ‘quinas’, que, na fase de grupos, empatou com Espanha (3-3) e Irão (1-1) e, pelo meio, venceu Marrocos (1-0).
Além dos sul-americanos, apenas mais uma formação bateu Portugal em 2018, a Holanda, que numa particular realizado em 26 de março, em Genebra, derrotou o conjunto luso por inapeláveis 3-0, com golos de Memphis Depay, Ryan Babel e Virgil van Dijk.
Portugal só sofreu dois desaires, mas somou sete igualdades, uma delas, diga-se, com sabor a vitória, já que o ‘nulo’ em San Siro, com a Itália, a 17 de novembro, valeu o ‘passaporte’, antecipado, para a ‘final four’ da Liga das Nações.
Aos dois empates no Mundial e a outros tantos na Liga das Nações, o conjunto luso somou ainda mais três em particulares, com a Tunísia (2-2), em Braga, a Bélgica (0-0), em Bruxelas, e a Croácia (1-1), no Algarve.
Quanto aos triunfos, foram seis, três deles a ‘sério’, um no Mundial2018 e dois na fase de qualificação da Liga A da Liga das Nações, um com a Polónia (3-2 fora) e um com a Itália (1-0 na Luz, com um tento de André Silva).
As restantes vitórias foram conseguidas face ao Egito (2-1), em Zurique, com dois golos de Cristiano Ronaldo na parte final, a Argélia (3-0), no último jogo antes do Mundial2018, na Luz, e a Escócia (3-1), em Glasgow.
Autor de seis golos, quatro deles na fase final do campeonato do mundo (três à Espanha e um a Marrocos), Ronaldo foi o melhor marcador do ano, com seis golos, apesar de ter abandonado, temporariamente, a seleção após a prova disputada na Rússia.
Portugal não se ressentiu, porém, da ausência do ‘capitão’, conseguindo três vitórias e três empates, em seis jogos, e o apuramento para a ‘final four’ da Liga das Nações, como a equipa seleção da Liga A sem derrotas.
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