O selecionador alemão, Joachim Löw, justificou em entrevista à revista alemã 'Kicker' a goleada por 0-6 sofrida pela Alemanha ante a Espanha na Liga das Nações, apresentando o contexto de pandemia que se vivia na altura para a razão dessa expressiva derrota.
A Alemanha começou por defrontar a Ucrânia, dias antes de medir forças com a Espanha. "Fomos muito disciplinados. Cumprimos todos os requisitos e controlos. Antes do jogo de sábado com a Ucrânia, que tinha vários casos positivos, não era claro até meio da tarde se haveria jogo. Os jogadores começaram a ficar inquietos. Mas quisemos jogar, porque todos foram testados", começou por explicar Löw.
A seleção germânica acabo por bater a Ucrânia ppor 3-1, mas o pior estava para vir. Seguiu-se a viagem a Espanha. "No dia seguinte recebemos a mensagem de que havia mais infetados na Ucrânia e na terça teríamos de ir a Espanha. Antes de partirmos, os jogadores voltaram a falar. 'Mister, é uma zona de alto risco, não queremos ir. Tenho a minha namorada grávida, os meus pais são grupo de risco'. Raramente vi os meus jogadores tão inseguros. Isso durou até ao pontapé de saída em Sevilha", lembrou. O resultado foi o que se sabe: a pior derrota da história da seleção da Alemanha em quase nove décadas.
Na mesma entrevista à 'Kicker', o selecionador alemão debruçou-se também sobre o Euro-2020, adiado para este verão de 2021 e que está previsto decorrer 12 cidades europeias espalhadas por diferentes países. "Percebo os que se perguntam se devemos voar para o Azerbaijão, para a Roménia e mais outros países. Mas percebo que cada uma dessas cidades esteja orgulhosa de acolher o torneio. Não será fácil para a UEFA", reconheceu Löw, que se encontra ao leme da seleção principal da Alemanha desde 2006.
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