O presidente do Real Madrid afirmou que as novas gravações divulgadas hoje, nas quais se ouve a criticar Cristiano Ronaldo, José Mourinho, Pinto da Costa, entre outros, foram obtidas de “forma ilícita e estão descontextualizadas”.

“Estas gravações, obtidas de forma ilícita, estão descontextualizadas, para provocar uma interpretação que não corresponde à realidade”, reagiu Florentino Pérez, através de comunicado, após o jornal El Confidencial ter publicado novo bloco de áudios do líder dos ‘merengues.

Mais áudios de Florentino Pérez desta feita a atacar portugueses: "Ronaldo é um imbecil e Mourinho um anormal"
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Nas gravações, Pérez apelida Cristiano Ronaldo de “imbecil”, José Mourinho de “anormal” e Fábio Coentrão de “pateta”, além de acusar o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e o empresário Jorge Mendes de esquemas “estranhos” na movimentação do dinheiro da transferência de Pepe dos ‘dragões’ para os ‘blancos’, em 2007.

Florentino Pérez acusou Pinto da Costa e Jorge Mendes de desvio de dinheiro
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“Tenho uma relação magnífica com Jorge Mendes há 15 anos. Uma relação sustentada na amizade e no respeito. Foi sempre muito profissional, íntegro e transparente. Sem isso, teria sido impossível de construir a relação que mantenho com ele, mas também com os profissionais por ele representados, como Cristiano Ronaldo e José Mourinho, os quais admiro e por quem tenho um carinho muito especial”, refere o comunicado de Florentino Pérez.

Na mesma nota, o presidente do Real Madrid diz igualmente manter “uma grande amizade” com Pinto da Costa, com quem teve “a oportunidade de realizar vários acordos, sempre com a máxima transparência”.

Na segunda-feira, o jornal El Confidencial divulgou os primeiros áudios de Florentino Pérez, relativos a 2006, nos quais o líder do Real Madrid dizia que os ex-jogadores Iker Casillas e Raúl, figuras incontornáveis da história dos ‘merengues’, eram as “duas maiores fraudes” do emblema espanhol.

Pérez considerou que as essas declarações foram divulgadas devido à participação do Real Madrid na criação da Superliga Europeia, que acabou por não se concretizar, face à controvérsia gerada e aos protestos por parte dos adeptos dos 12 clubes envolvidos no projeto.