O presidente do Las Palmas, Miguel Ángel Ramirez, detido hoje ao chegar ao aeroporto de Gran Canaria, foi libertado após ter sido presente a um juiz, que o acusou de fraude à segurança social.
Em 13 de março, Miguel Ángel Ramirez foi notificado para prestar declarações em 19 de abril, sobre uma alegada fraude à segurança social, mas não compareceu no tribunal, pelo que a justiça espanhola emitiu um mandado de busca e detenção.
Esta manhã, ao chegar ao aeroporto de Gran Canária, num avião privado proveniente dos Estados Unidos, o presidente do Las Palmas foi detido pelas autoridades, dando cumprimento ao mandado de detenção que sobre ele pendia.
O empresário Miguel Ángel Ramirez, de 49 anos, é acusado de pagar aos funcionários do seu grupo de empresas de segurança (Integral Canaria Segurança) salários inferiores ao acordo de trabalho em vigor para o setor.
Miguel Ángel Ramirez compareceu, escoltado pelas forças policiais, perante o juiz Luis Francisco Galvan e da Procuradora de Crimes Económicos de Las Palmas, Evangelina Rios, e evocou o direito a não testemunhar sobre os factos que lhe são imputados.
Nos poucos minutos que durou a audiência, o empresário pediu desculpas por não ter comparecido à audiência da semana passada, alegando que a sua ausência se tratou de um mal-entendido.
Miguel Ángel Ramírez, regressava de uma viagem de negócios aos Estados Unidos, e falhou mesmo, no domingo, a derrota por 4-0 do Las Palmas frente ao Alavés, que consumou a despromoção do clube à segunda divisão do futebol espanhol.
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