Este artigo tem mais de 12 anos
Treinador catalão anunciou, em lágrimas, o definitivo adeus ao clube catalão.
Foi com um vídeo dos melhores momentos de Pep Guardiola ao serviço do comando técnico do Barcelona que começou a conferência de imprensa para anunciar a decisão do técnico catalão.
As imagens foram acompanhadas pela música “Fix you” dos Coldplay, banda inglesa de eleição de Guardiola. O vídeo terminou com as palavras «Obrigado Pep».
Nas filas da frente da conferência estavam os jogadores do plantel catalão e elementos da direção.
Acompanhado do presidente Sandro Rosell e do diretor Andoni Zubizarreta, Pep Guardiola já estava emocionado antes de comunicar a sua decisão. No entanto, a primeira palavra coube a Sandro Rosell, presidente do emblema catalão.
«Pep Guardola não continuará como treinador na próxima época», começou por dizer.
«Obrigado Pep por toda a felicidade que deste ao Barcelona, o teu talento não poderá ser questionado. Obrigado pelo teu apoio, és o melhor treinador da história do nosso clube», referiu.
Depois chegou a vez do próprio técnico dirigir algumas palavras: «Não é uma situação fácil para mim mas tentarei explicar o que sinto e as razões. Lamento a incerteza que se gerou sobre a minha continuidade. Quatro anos é uma eternidade para um treinador. A próxima pessoa não fará as mesmas coisas que eu. A exigência foi muita alta. Tem de ser um treinador com muita capacidade. Estes quatro anos desgastaram-me muito. Quero agradecer publicamente aos meus jogadores por tudo o que fizeram, foi um grande privilégio treinar estes jogadores», disse o treinador no momento da sua despedida.
Ao serviço do Barcelona desde 21 de junho de 2007, Guardiola conquistou três campeonatos espanhóis (2008/09, 2009/10 e 2010/11), duas Ligas dos Campeões (2008/09 e 2010/11), uma Taça do Rei (2008/09), três Supertaças espanholas (2009, 2010 e 2011), duas Supertaças europeias (2009 e 2011) e dois campeonatos do mundo de clubes (2009 e 2011).
O ex-jogador foi ainda distinguido com o galardão de Melhor Treinador do Ano em 2011, pela FIFA, sucedendo a José Mourinho, o seu eterno rival.
Comentários