O futebolista austríaco David Alaba afirmou hoje que a camisola número quatro que irá herdar do histórico capitão Sergio Ramos representa “força e liderança”, durante a apresentação como reforço do Real Madrid.
“Não vim para Madrid para me comparar com os outros. Estou aqui para continuar a ser David Alaba. Mas quero contribuir com as minhas capacidades. Tentarei contribuir com os meus pontos fortes. A nível humano, tentarei ser eu próprio”, disse o defesa.
Questionado sobre o motivo da escolha do número que pertenceu a Sergio Ramos, que deixou o Real Madrid ao fim de 16 temporadas rumo aos franceses do Paris Saint-Germain, Alaba afirmou que lhe foi oferecido pelo clube e que “não havia nenhum outro grande disponível”.
“Eu sei o que significa esse número e é uma honra usá-lo. É também algo que me motiva muito. É um número que representa força e liderança. Quero dar tudo”, declarou David Alaba, de 29 anos, que faz várias posições defensivas.
Alaba, que representava os alemães do Bayern Munique, lembrou que Sergio Ramos jogou mais de "uma década" no Real Madrid, mostrando um futebol de alto nível e liderança com o número quatro, pelo que é “algo que está na cabeça de todos”.
“Adoraria jogar com o Ramos. Há uma década ele tem tido sucesso e é um líder. Para mim teria sido um prazer jogar com ele e aprender com ele”, disse o austríaco, acrescentando que o desejo é extensível ao francês Raphaël Varane.
Alaba disse ainda que jogar pelo Real Madrid, “o clube mais importante do mundo”, é a “concretização de um “sonho” e que, por essa razão, está “orgulhoso” por ter assinado e “ansioso” para vestir a camisola branca dos ‘merengues’.
Questionado sobre Zinedine Zidane, manifestou-se “triste” com a saída do treinador francês, mas reconheceu que também está “muito feliz” por Carlo Ancelotti ter sido o seu substituto, porque conhece o técnico desde os tempos do Bayern Munique e mantém com o italiano “um excelente relacionamento”.
O presidente do Real Madrid, Florentino Pérez desejou sucesso a David Alaba e disse ao austríaco que agora tinha um novo desafio, que era o de “ganhar mais títulos”.
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