A justiça suíça incluiu o antigo presidente da UEFA Michel Platini na investigação iniciada em 2015 a Joseph Blatter, ex-líder da FIFA, por suspeitas de “gestão danosa e peculato”, indicam as agências noticiosas AP e AFP.
De acordo com as agências norte-americana e francesa, que citam um documento do procurador Thomas Hildbrand, Platini passou a ter o estatuto de acusado e deverá ser ouvido pela justiça suíça em 31 de agosto.
No centro da investigação, iniciada em 2015, está o pagamento de uma verba de 1,8 milhões de euros, que Blatter, enquanto presidente da FIFA, terá feito a Platini.
O pagamento, efetuado em 2011, seria relativo a trabalhos de consultadoria efetuados sem qualquer contrato escrito.
O caso já foi julgado nas instâncias desportivas, tendo Blatter, que renunciou à presidência da FIFA em 2015, sido suspenso por seis anos de qualquer atividade ligada ao futebol, por “abuso de posição”, “conflito de interesses” e “má gestão”, e Platini recebido uma punição de quatro anos.
A sanção imposta pelo Tribunal Arbitral do Desporto a Platini já terminou e o antigo internacional gaulês assumiu em janeiro passado o cargo de conselheiro pessoal de Philippe Piat, presidente da FIFPro (Associação Internacional de Futebolistas Profissionais).
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